sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Dicas importantes para a alimentação da criança na fase escolar

- Ofereça uma alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares. Não há alimentos
  proibidos, entretanto, o consumo de guloseimas deve ser controlado, deve haver limites para a
  freqüência e quantidade.
- A criança não deve comer escondido.
- Realizar 5 a 6 refeições ao dia, com intervalo de cerca de 3 horas. Evitar o hábito de repetir nas
  refeições.
- Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes (> 5 porções por dia).
- Estimular o consumo de carnes magras (de boi, frango e peixe).
- O consumo de refrigerantes e sucos deve ser controlado.
- Mesmo o consumo de sucos naturais não deve ultrapassar 240 mL/dia.
- Estimule a criança aprenda a ler os rótulos dos alimentos.
- Ela deve participar da escolha dos alimentos que farão parte da sua alimentação.
- Evite substituir refeições por lanches.
- Estimular a prática de atividade física regular e reduzir o tempo gasto com atividades
  sedentárias como TV, videogame e computador. Limitar o tempo com essas atividades para 2
  horas ao dia. Essa orientação ajuda muito no controle de peso.
- Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Adolescência: a busca pela identidade e dos próprios limites

Uma das principais características e funções da fase de adolescência á a busca da própria
identidade, para isso o adolescente passa por alguns “lutos” que, por vezes, geram conflitos com
ele mesmo e com os que estão próximos dele.
São essas perdas:
1. Perda do corpo infantil – aceitação das modificações ocorridas na puberdade
2. Perda dos pais da infância – momento de relações conflituosas dentro de casa
3. Perda da identidade – abandono do comportamento infantil e a busca de um novo papel na
sociedade e para si próprio como individuoEssas perdas se manifestam de forma mais ou menos
padronizada, no comportamento do adolescente.
E costumam ser agrupadas e denominadas – “Síndrome da Adolescência Normal”, que é
composta por 10 itens:
- Busca de si mesmo e da identidade adulta
- Separação progressiva dos pais
- Tendência grupal
- Necessidade de intelectualizar e fantasiar
- Crises religiosas
- Deslocação temporal
- Contradições sucessivas nas manifestações de conduta
- Atitude social reivindicatória
- Flutuações de humor e do estado de ânimo
- Evolução sexual
Em síntese, há uma grande energia em movimento nessa fase que deve ser orientada no sentido
positivo, com muito amor, carinho e paciência. Lembrando que esse é um momento
extremamente especial da formação do indivíduo para o resto da vida.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Asma


Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hipereatividade das vias aéreas e
por limitação variável ao fluxo aéreo. Popularmente conhecida por Bronquite, Bronquite asmática,
Asma alérgica, Tosse alérgica e outros nomes.
É importante esclarecer que o nome certo é Asma porque se você desconhecendo o nome não
ficará atento quando ouvir falar do assunto e muitas vezes deixará de ser informado. Primeiro
ponto a ser esclarecido: Bronquite não é doença de criança, é doença de pessoas com mais
de 40 anos que fumaram ou conviveram com fumantes, trabalharam em carvoarias, borracharias
ou lavouras como as de cana de açucar onde são feitas queimadas.
Em nossa prática diária constatamos a cara de espanto das famílias quando dizemos: Seu filho
tem asma! Os pais negam na mesma hora. "Não! Ele nunca ficou com aquela falta de ar que vejo
nos filmes!" Pois bem, saibam que a falta de ar só aparece quando a criança já apresenta 80%
de suas vias aereas obstruídas.
A doença manifesta-se clínicamente por episódios recorrentes de sibilância (chiado),dispnéia
(falta de ar), aperto no peito e tosse, principlamente à noite e pela manhã ao despertar e resulta
de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenose irritantes, e outros fatores
específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas. Os sintomas aparecem
como consequência de inflamação nos brônquios, que ocorre em pessoas predispostas e
expostas a fatores ambientais diversos.
A asma é uma enfermidade muito frequente; cerca de uma em cada dez pessoas no
mundo desenvolve asma em algum estágio de sua vida. Acredita-se que há cerca de 300
milhões de pessoas com asma no mundo. No Brasil temos 200.000 internações por ano com
2.520 óbitos ao ano e 6 ao dia! O que é uma tragédia para uma doença que pode ser tratada!
É a doença crônica mais comum entre as crianças. Muitas crianças com formas leves de asma
ficam livres de sintomas sem necessidade de tratamento contínuo, mas muitas delas podem
voltar a ter o problema no futuro. Como não sabemos quem evoluirá com desaparecimento dos
sintomas é melhor tratar uma vez que a falta do tratamento pode causar deformidades na
estrutura e nas funções do pulmão. A asma é uma enfermidade muito frequente; cerca de uma
em cada dez pessoas no mundo desenvolve asma em algum estágio de sua vida. Acredita-se
que há cerca de 300 milhões de pessoas com asma no mundo.
No Brasil temos 200.000 internações por ano com 2.520 óbitos ao ano e 6 ao dia! O que é uma
tragédia para uma doença que pode ser tratada!
Como toda doença crônica a asma não tem cura mas tem tratamento, o que permite que o
paciente tenha uma vida normal. Para controlar a asma e reduzir o risco de complicações, é
essencial assegurar tratamento adequado e regular que deve ser contínuo através de cuidados
preventivos e medicamentos recomendados de acordo com características individuais de cada
pessoa.
O controle da asma permite que as pessoas tenham uma boa qualidade de vida, podendo
desenvolver atividades físicas sem limitações. É importante esclarecer que os esportes não são
tratamento para a Asma!
As causas fundamentais da asma ainda não são completamente compreendidas porém
sabemos que aspectos genéticos estão envolvido. Em todo o mundo, inclusive no Brasil, há
grandes investimentos em pesquisa na tentativa de esclarecer esta questão de forma a permitir o
desenvolvimento de estratégias eficientes de prevenção. Os fatores de risco para a asma são
uma combinação de predisposição genética, infecções respiratórias e exposição ambiental a
substâncias e partículas inaladas que podem provocar reações alérgicas ou irritar as vias aéreas,
dentre os fatores irritantes os mais importantes são:
Fumaça de cigarro
Pó doméstico e ácaros
Pólen , fungos e pelos de animais.
Poluição ambiental.
A asma pode se manifestar em qualquer fase da vida porém das crianças que apresentam
asma 80% iniciam os sintomas antes dos 5 anos e destas 50% no primeiro ano de vida. Porém os
sintomas podem desaparecer e só voltar na idade adulta o que faz com que as pessoas
acreditem nas simpatias que são feitas nesta idade e que coincidem com o desaparecimento dos
sintomas.
O uso da medicação não é a única forma de controle da asma. Além do tratamento
medicamentoso é importante a higiene ambiental que deve ser rigorosa:
1. Deixar os cômodos da casa com as janelas e portas abertas sempre que possível;
2. Manter os quartos bem arejados e ensolarados. Evitar móveis e objetos desnecessários que
possam juntar pó. As cortinas devem ser leves e lavadas frequentemente;
3. Remover tapetes e carpetes. O chão deve ser de material liso;
4. Conservar todas as roupas, livros e objetos em armários de portas fechadas;
5. Limpar os cômodos com pano úmido (principalmente beiradas da cama e cantos do quarto);
6. Evite levantar muito pó. Não utilizar vassouras e espanadores. Aspiradores de pó comuns só
devem ser usados quando a pessoa com asma não estiver em casa, pois eles também levantam
poeira;
7. A cama deve estar afastada da parede do quarto;
8. Evitar roupas e cobertores de lã ou com pêlos. Os agasalhos recomendados são os de malha,
moleton, nylon, couro, de acordo com a temperatura, sem excessos;
9. Não permanecer em cômodos úmidos e fechados. Evitar mexer com papéis, roupas e objetos
guardados por muito tempo.
10. Evitar ter animais com pelos e penas dentro de casa.
Como já dissemos no inicio deste texto, trata-se de uma doença inflamatória crônica e portanto
o tratamento deve visar o controle desta inflamação. O melhor antinflamatório que temos é o
corticóide que se não tivesse efeitos adversos seria o medicamento perfeito! Todos nós
produzimos corticóide em duas glândulas que se encontram acima de nossos rins - as suprarenais.
Os corticóides se bem utilizados, conseguem controlar totalmente a inflamação e os
sintomas da asma. Porém não devem ser utilizados de forma contínua por via oral em função
dos efeitos adversos que podem causar. Para sanar este problema foram desenvolvidas novas
formas de administração do mesmo produto que fosse capaz de manter o benefício com poucos
ou nenhum efeito adverso. Daí surgiram os medicamentos que utilizam a via inalatória. São os
spray dosimentrados ou os dispositivos de pó ou capsulas que são acionadas através de
aparelhos especialmente desenhados para esta função e que levam o medicamento apenas às
vias aéreas que estão inflamadas.
http://www.incor.usp.br/sites/webincor.15/videos/asma-dpoc/index.html
Para as situações de crise a abordagem deve ser outra. Nestas situações são necessários
medicamentos que abrem rapidamente os brônquios para que o ar passe livremente para o
pulmão. São os broncodilatadores, que podem ser administrados através de nebulizações ou
aerosois dosimetrados, popularmente conhecidos como “bombinhas”.
As crianças pequenas necessitam de um dispositivo especial que ajude a deposição do
medicamento em todas as partes do pulmão. São os espaçadores que coonsistem em
cilindros equiádos com válvulas capazes de filtrar as particulas disparadas pelo spray e freiar o
jato para evitar a deposição do medicamento na cavidade oral. Existem vários modelos e é
necessário encontrar um que cubra a boca e o nariz da criança sem folgas que permitam o
escape do medicamento.
Asmáticos com sintomas persistentes devem fazer uso diário da medicação para controlar a
inflamação e prevenir os sintomas e as exacerbações. A falta de tratamento leva à complicações
da doença e em alguns casos pode levar à morte. O tratamento visa o controle da inflamação e
deve ser contínuo. Para todo tipo de asmático existe uma forma de tratamento que deve ser
adequado às necessidades e condições da criança. O corticóide inalatório é seguro, eficiente e
pode ser utilizado em qualquer idade! Se você optar pelos nebulizadores saiba que não se deve
utilizar os nebulizadores tipo ultrassônicos tão difundidos nos dias de hoje. Este tipo de
nebulizador funciona com vibração das placas e esta vibração inativa a substância que deveria
ser inalada. O nebulizador deve ser os que utilizam compressor ou motorzinho (aqueles
tradicionais).
Não dê ouvidos às crendices! O corticóide inalatório é seguro, eficiente e pode ser utilizado em
qualquer idade!
Bombinha não vicia, nem ataca o coração! Estas lendas vêm de pessoas desinformadas.
Você ainda tem dúvidas? Mande prá mim ou leve para discussão na próxima consulta.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-6782-3-114774,00.html
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.b
Importância de lácteos para as crianças

Muitos pais já ouviram a afirmação de que “somos os únicos mamíferos que consumimos leite
após o desmame” e questionam a necessidade da manutenção do consumo de lácteos durante a
infância e a adolescência. Contudo, são conhecedores da importância do cálcio para manutenção
da saúde óssea. Afinal, qual orientação seguir?
Por que consumir lácteos?
Os leites e seus derivados como os iogurtes e queijos são uma importante fonte de cálcio,
nutriente que exerce inúmeras funções vitais no organismo, dentre as quais se destaca o
desenvolvimento e a manutenção da estrutura óssea.
O cálcio é o principal constituinte dos ossos, cuja formação se dá durante toda a infância e
adolescência. A ingestão adequada de cálcio nesse período é indispensável para a manutenção
da saúde óssea na vida adulta e na terceira idade. E a inadequação deste nutriente na
alimentação Sua falta pode gerar um osso menos denso e aumentar os riscos de osteoporose no
futuro.
Além dessa importante função, estudos recentes tem demonstrado que o cálcio também
desempenha papel na contração muscular, coagulação sanguínea, transmissão nervosa e até
mesmo na regulação da pressão arterial.
Lácteos como principal fonte de cálcio
Embora vegetais e peixes contenham significativa quantidade de cálcio, é muito difícil alcançar as
recomendações diárias deste mineral ingerindo apenas estes alimentos. Isso ocorre tanto porque
a quantidade presente neles é menor (então, a quantidade desses alimentos a ser ingerida teria
que ser muito grande), quanto porque algumas substâncias presentes nestes alimentos podem
dificultar sua absorção.
Os oxalatos, presentes no espinafre e brócolis, e os fitatos, encontrados nos grãos secos, cascas
de cereais e sementes são exemplos de substâncias que se ligam ao cálcio e evitam que ele seja
absorvido.
Por outro lado, a lactose presente nos lácteos melhora a absorção do cálcio e portanto, a
Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que 60% do cálcio consumido seja proveniente de
fontes lácteas.
Quanto consumir?
Para que se atinja a necessidade desse nutriente ao longo do dia, a recomendação para
préescolares e escolares segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria é o consumo de 3 porções
de lácteos ao dia. Um copo de 200 ml de leite, somado a 1 unidade de iogurte e 2 fatias finas de
queijo branco são exemplos que compõem essa orientação.
A importância do estímulo dos pais
Mesmo com a comprovação de que a ingestão adequada de cálcio durante infância e
adolescência contribui para um bom desenvolvimento e manutenção da massa óssea, há redução
da ingestão desse mineral conforme as crianças se aproximam da puberdade.
Uma das causas dessa constatação é a falta do hábito de fazer o desjejum. No café da manhã,
os lácteos normalmente estão presentes e pular essa refeição é perder a oportunidade de
consumir boa quantidade de cálcio.
Os pais tem um papel fundamental no estímulo ao consumo de lácteos desde a primeira infância,
uma vez que é nessa fase que os hábitos alimentares são formados. Com a educação alimentar e
o esclarecimento de mitos nutricionais, fica mais fácil ajudar seu filho a atingir as necessidades de
cálcio e, assim, manter a saúde dos ossos!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Peters BSE, Oliveira PMP, Fisberg M. Ingestão de cálcio e vitamina D pela população infantojuvenil
. Pediatria Moderna Fev 13 V 49 N 2.
Bueno AL & Czepielewisk MA. A importância do consumo dietético de cálcio e vitamina D no
crescimento. J. Pediatria, 84 (5): 386-394, 2008.
Departamento Científico de Nutrologia. Pirâmide Alimentar Infantil. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Pediatria, 2012.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Descobrindo o terror noturno

Imagine só: você está dormindo tranquilamente em sua cama e de repente, na madrugada, seu
sono é interrompido pelo choro do seu filho. Essa cena é considerada normal, afinal, as crianças
acordam no meio da noite porque estão com fome, querem ir ao banheiro, chamam pela mãe ou
pai por conta de um pesadelo, etc., certo? Mas, se ela não despertou, continuou dormindo e
chorando ao mesmo tempo, pode ser terror noturno.

Calma! Apesar do nome horroroso – você há de concordar conosco – geralmente, esse distúrbio
do sono não é grave. Atualmente, estima-se que 3% dos pequenos, entre três e seis anos,
passam por isso.

A maioria dos pais confunde pesadelo e terror noturno, mas vale ressaltar que eles são
diferentes. Os pesadelos são caracterizados por um sonho amedrontador, que faz a criança
acordar assustada, ficar com medo e, muitas vezes, querer dormir na cama dos pais. No dia
seguinte, se lembra do sonho. Já o terror noturno, o pimpolho fica aterrorizado, pode até se
mexer, abrir os olhos, mas não desperta. Ele senta, grita, chora e, após alguns minutos, volta a
dormir, como se nada tivesse acontecido e depois não se recorda do ocorrido.

Normalmente, os pais ficam mais apavorados que os filhos com o terror noturno. Mas saiba que,
apesar do susto, não há muito o que fazer. Os especialistas dizem que se deve simplesmente
colocar a mão sobre a criança e esperar que a crise passe, observando-a para que não se
machuque, caso esteja muito agitada.

Se esse distúrbio se repetir várias vezes, para tentar diminuir as chances de outra crise, você
pode acordar seu filhote calmamente de 15 a 30 minutos antes da hora que o terror noturno tem
acontecido. Verifique também se ele está dormindo o suficiente; acalmá-lo próximo ao horário de
dormir e fixar uma rotina do sono também podem ajudar.

Quando o terror noturno acontece esporadicamente, não oferece nenhum risco aos pequenos.
Porém, se for muito recorrente, é aconselhável conversar com o pediatra do seu filho, para que
ele possa investigar as possíveis causas e definir o melhor tratamento. Esse distúrbio costuma
desaparecer naturalmente entre os seis e oito anos de idade.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – www.nestle.com.br/vidademae
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Roséola

Roséola,também conhecida como Exantema súbito, Febre dos três dias ouSexta doença.
É uma doença infectocontagiosa aguda típica da infância, de evolução benigna e que afeta
lactentes ou crianças pequenas e causa o surgimento de febre alta durante 2 a 3 dias, e,
posteriormente uma erupção cutânea (manchinhas na pele) de início súbito. É causada por um
vírus da espécie herpes vírus humano sendo mais freqüente os do tipo 6 e 7.
Como cursa com febre alta e persistente nos primeiros dias, muitas vezes a criança no período
febril, recebe prescrição equivocada de antibióticos por médicos inexperientes, ou mesmo em
função da pressão familiar, e como a febre passa espontâneamente em 2 a 3 dias e aparece o
exantema (vermelhidão da pele), ela é frequentemente confundida como “alergia a antibióticos”
porque,as pessoas julgam que estas manchas são causadas por alergia ao antibiótico.
A Roséola é uma doença típica da infância, ocorre quase sempre entre os seis e os doze
meses de idade, com alguns casos mais raros no segundo ou terceiro ano de vida. Devido à
proteção conferida pelos anticorpos maternos, que atravessam a placenta, é uma doença muito
rara antes dos três meses de idade, mas a partir daí há uma perda progressiva desta imunidade,
e a criança torna-se susceptível à infecção.
A transmissão se faz através das secreções orais, em geral de adultos sadios ou de outras
crianças infectadas. O contacto com vírus dá habitualmente imunidade permanente, mas há
casos raros de segunda infecção na mesma criança, que parece ser resultante da reativação de
uma infecção latente.
O período de incubação é de uma a duas semanas aproximadamente e o período de maior
contágio é o período febril em que ainda não há diagnóstico.
A Roséola se apresenta de início com febre alta (39.5º/40.5º), irritabilidade e diminuição do
apetite com alguns sinais semelhantes ao do resfriado comum associados à febre, sem outros
sintomas. Nos primeiros dias o exame físico está normal ou levemente alterado, com pequenos
gânglios (ínguas) no pescoço e na nuca, a garganta pode estar avermelhada e com discreto
edema, havendo um contraste entre a intensidade da temperatura e o aspecto da criança que não
aparenta estar gravemente doente, ou seja, ela brinca nos intervalos da febre. A febre alta
mantém-se durante três a quatro dias e com ou sem medicação, por volta do terceiro ou quarto
dia a febre, até aí elevada, desce rápidamente e desaparece, podendo excepcionalmente manterse
por mais um ou dois dias e coincidindo com a descida ou desaparecimento da febre surge o
exantema eritematoso (pele com lesões avermelhadas levemente elevadas) iniciando no tronco
e se espalha para o pescoço e para os membros superiores e a raiz das coxas, poupando a face
e os membros inferiores.
A erupção é constituída por pequeninas manchas de cor rosada (máculas), por vezes
ligeiramente salientes (pápulas), que se atenuam com a compressão e desaparece um ou dois
dias depois de ter surgido, sem deixar marcas.
Habitualmente a Roséola Infantil é uma doença de evolução benigna, que cura sem
complicações, com exceção para as convulsões que podem ser desencadeadas pela febre
elevada, característica da doença (mas aí, tem que haver tendência da criança e história familiar
de crises convulsivas febris).
O diagnóstico de Roséola Infantil é feito com base nos sintomas e sinais apresentados e
coincide em geral com o fim da doença, pois, é o aparecimento do exantema no momento em que
há remissão da febre que orienta o médico.
A doença é autolimitada e cura-se espontaneamente sem deixar seqüelas. Cerca de 10 a
15% dos pacientes podem apresentar crise convulsiva durante a febre. Por isso raramente é
necessário o uso de medicações. O tratamento é apenas sintomático (controle da febre), visando
o conforto da criança e a prevenção de eventuais convulsões febris (em crianças predispostas). A
aspirina não é administrada a crianças, pois ela aumenta o risco de síndrome de Reye.
Ainda não existe vacina nem medidas preventivas eficazes.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Sem erros na hora da refeição

Muitas vezes, os pequenos se recusam a comer, seja porque estão brincando e não querem
parar, ou pelos argumentos “Não estou com fome”, “Não gosto dessa comida”. São muitos os
motivos que tornam a hora do café da manhã, do almoço ou do jantar uma missão quase
impossível.

Sabendo a importância da alimentação para a saúde, o bem-estar e a disposição das crianças, os
pais tentam de tudo para que o filho deixe o prato limpinho, experimente novos alimentos e não
recusem verduras, saladas e legumes. É, nessa hora, que podem acontecer alguns erros bem
comuns cometidos pelos pais.

Um dos mais recorrentes é oferecer comida como recompensa. Pense em quantas vezes você
ouviu da sua mãe ou avó que, se comesse toda a verdura, ganharia sobremesa? E quantas
vezes você disse isso ao seu filhote? É normal querer estimular a criança a comer, porém, você já
avaliou como pode estar sendo entendida essa “troca”? Seu pimpolho terá a impressão de que a
verdura não é algo gostoso e que a sobremesa é o máximo. Sem contar que, dessa maneira,
indiretamente, você acaba estimulando a antipatia do seu pimpolho pela verdura ou prato em
questão.

Evite também os lanches fora de hora e não substitua as refeições. Todos nós sabemos que o
ideal é fazer seis refeições por dia, mas, se você liberar um lanchinho extra, provavelmente seu
filho irá rejeitar a comida que estará no prato mais tarde, afinal, ele não terá fome. Outra situação
comum é substituir a alimentação pelo leitinho, o que é um erro. A criança deve, sim, tomar o
leitinho diariamente, mas isso não deve acontecer no lugar das principais refeições – café da
manhã, almoço e jantar.

Comendo com os olhos

A variedade dos alimentos e a apresentação dos pratos podem ser um grande segredo para a
alimentação dos pequenos. Por isso, por mais que seu filho adore macarrão, por exemplo, evite
servi-lo todos os dias. Estimule-o a experimentar novos sabores!
Todo mundo tem o direito de não gostar de algum tipo de comida, mas, para isso, é preciso
degustar antes. Na hora de introduzir novos alimentos, que tal fazer um prato bem divertido?
O mais importante, sempre, é dar o exemplo. Afinal, não adianta você servir suco ao seu filho se,
ao lado, você está tomando refrigerante. Por isso, policie também seus hábitos. Você, seu
pequeno e a saúde dos dois só têm a ganhar.
Se seu filho persistir em recusar a comida, converse com o pediatra dele e tire todas as suas
dúvidas.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte : Texto original extraído do Blog Vida de Mãe- http://www.nestle.com.br/vidademae
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como e quando abordar a questão da sexualidade com as
crianças?

Falar sobre sexo com crianças sempre deve ser tratado com muita naturalidade, bom senso e de
forma extremamente transparente e verdadeira.
À medida que os filhos crescem e se desenvolvem, é muito provável e até desejável que
comecem a buscar informações sobre suas partes íntimas e sua própria origem, sendo muito
natural e usual que uma criança tenha perguntas a fazer sobre este tema em qualquer idade.
Falar sobre sexo com filhos é uma ótima oportunidade de compartilhar seus valores e crenças
com eles. É evidente que as crianças podem aprender muita coisa sobre o mundo através de
amigos, escola, televisão, música, internet, entre outras formas. Porém, parar tratar de assunto de
relevada magnitude, nada deve ou deverá substituir a influência dos pais.
Nota-se que várias perguntas feitas pelas crianças podem até causar constrangimento e mesmo
vergonha para os pais, mas os filhos devem saber que, a qualquer momento, podem recorrer a
esta fonte confiável e honesta para resolver suas dúvidas.
Os pais podem educar seus filhos sobre relações, amor, compromisso e respeito. Se os filhos
sentem este mesmo amor e respeito, é muito provável que recorram a suas respostas e
conselhos com muita frequência, colaborando de forma inequívoca, com a formação do caráter
de seus filhos.
Todos os dias há situações que colaboram para ensinar os filhos sobre sexo e sexualidade.
Algumas situações são comuns no dia a dia. A hora do banho mostra-se um momento importante
para falar de partes do corpo e partes íntimas. Uma gravidez ou o nascimento de um bebê numa
família é um bom momento para falar sobre concepção e sobre como ocorre o nascimento de
uma criança. Ver televisão com os filhos também enseja oportunidades para conversar sobre
situações que aparecem na tela da TV.
É importante que esta conversação seja guiada pelos filhos, de acordo com o interesse deles.
Evitar ser prolixo e explicar de forma breve e objetiva, procurando saber o que eles já sabem a
respeito de determinado tema em conversação. Nunca debochar ou rir de qualquer pergunta,
mesmo que a pergunta seja cômica. Os pais devem deixar os filhos à vontade para qualquer tipo
de pergunta e não devem se mostrar inflexíveis e ou mesmo tratar com extrema seriedade
qualquer tema de ordem sexual. Evitar explicações muito detalhadas para crianças pequenas,
falando sempre os nomes próprios de cada parte do corpo. Perguntar se estão esclarecidos.
Normalmente as crianças de dezoito meses a três anos de idade começam a se interessar por
seu próprio corpo. Falar os nomes próprios de cada parte e ensinar sobre partes íntimas, as
partes cobertas por um traje de banho.
Entre quatro e cinco anos de idade as crianças iniciam interesse pela sexualidade, tanto a sua
como a do sexo oposto. Também é possível que toquem nos genitais, mostrando interesse pelos
genitais de outras crianças. As crianças desta fase devem ser orientadas sobre a naturalidade do
interesse, não devendo haver tal tipo de curiosidade de forma pública. Também, importante
orientar que nenhuma outra pessoa, nem mesmo amigos próximos ou parentes, podem tocar
suas partes íntimas. A exceção seria para os próprios pais como para médicos e enfermeiros
durante exame físico ou higienização, com permissão de seus pais.
A partir de idade escolar, as crianças de cinco e sete anos de idade interessam-se pelas
relações entre pessoas e pelo que ocorre sexualmente entre adultos. As perguntas tornam-se
mais complexas à medida que se promove a conexão entre sexualidade e gestação de um bebê.
Explicar de forma clara sobre noções de funcionamento de órgãos, citando como exemplo, o
crescimento do bebê no útero materno em relação à informação anterior da barriga da mamãe. É
importante que as crianças nesta idade aprendam a sexualidade de uma forma saudável, pois
isso fomentará princípios significativos para quando sejam maiores.
Entre oito e nove anos de idade as crianças provavelmente não tenham a noção exata do que é
correto e incorreto. São capazes de entender que o sexo ocorre entre duas pessoas que se
amam. Surgem perguntas sobre romance, amor e casamento. Também surgem curiosidades a
respeito de homossexualidade. Estas ocasiões são propícias para falar e conversar de forma
aberta sobre ideias da família a respeito deste tema.
À medida que as crianças se aproximam da puberdade elas devem ser informadas e
esclarecidas a respeito de partes do corpo relacionadas com o sexo e sua respectiva função,
conversar sobre concepção, puberdade e mudanças físicas no corpo. Falar sobre menstruação
também para meninos além das meninas, beneficiando a ambos sobre este conhecimento.
Informações sobre o ato sexual em si e sobre opções que as pessoas fazem, e podem fazer
sobre início da atividade sexual. Outros temas devem ser abordados, como controle de
natalidade, infecções de transmissão sexual, masturbação, homossexualidade, sempre de forma
natural e espontânea, recorrendo a um profissional médico pediatra, hebiatra ou mesmo
ginecologista sempre que necessário.

Fonte : PATIENT EDUCATION FOR CHILDREN, TEENS AND PARENTS, 4th Edition – AAP –
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Cultura e arte para as crianças

Com certeza, você já ouviu falar da importância da cultura e da arte para as crianças. Se você se
questiona como colocar estes elementos em suas vidas, saiba que não é preciso esperar
nenhuma faixa etária para fazer isso. Muito pelo contrário, algumas mães já fazem essa inclusão
até durante gravidez.
O gosto pela arte e pela cultura pode ser despertado já no dia a dia dos bebês e crianças
pequenas por meio de música, leitura, filmes, desenhos e brincadeiras simples e prazerosas,
como a pintura.
Filmes e desenhos
Toda criança fica maravilhada em frente à TV. Com os olhinhos vidrados na tela, não há barulho
ou movimento que consiga tirar sua atenção, não é mesmo?
Isso porque os desenhos animados são superimportantes para o desenvolvimento infantil, pois
além de estimularem ainda mais imaginação do pequeno, ele ainda se diverte e começa a
entender melhor o ciclo da vida. Muitos desenhos trazem para as crianças, de maneira lúdica e
de fácil assimilação, o aprendizado sobre a vida. Apresentam o bem e o mal, e proporcionam a
elas amadurecimento psicológico e sentimental.
Porém, mamãe, por mais que a TV seja uma maneira de entretenimento, hoje em dia, é preciso
acompanhar de perto o que seu filho assiste e, sempre que possível, levá-lo ao cinema e teatro
para proporcionar uma experiência diferente. Aproveite para conversar com ele sobre o desenho,
peça ou filme a que assistiram, e sobre sua história. Assim, você também pode ajudá-lo a trazer
conhecimento da fantasia para o mundo real.
Livros
Os livros também são fantásticos, já que trazem todos os benefícios dos desenhos animados e
ainda estimulam muito a imaginação: a criança escuta a história e refaz a cena dentro da sua
cabecinha.
Por isso, preze os momentos de leitura, principalmente na hora de dormir. Dessa maneira, você
consegue tranquilizar e relaxar seu filho, e ainda mostrar a ele a importância da leitura para
adquirir conhecimento, e o quanto este hábito é prazeroso.
Música
Que a música proporciona bem-estar e ajuda a acalmar os ânimos não é novidade, certo? Para
as crianças, ela é tão importante que passou a fazer parte da grade curricular das escolas.
A música ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, do raciocínio lógico, da
comunicação e da memória dos pequenos, além de afinar a sensibilidade, aumentar a
concentração e a expressão das emoções. Com certeza, motivos não faltam para você curtir uma
deliciosa música com seu filhote, não é?
Pintura
A pintura, sem dúvidas, é um dos passatempos preferidos das crianças. Aqueles livrinhos para
colorir com os personagens preferidos então, nem se fala!
Dar lápis de cor e papel para os pequenos que tenham mais de um ano é uma ótima alternativa
para estimular a coordenação e a imaginação, além de distraí-los e deixá-los contentes.
Com cerca de um ano e meio, a coordenação do seu filho ainda é precária e, por isso, ele fará um
monte de rabiscos sem sentido ou ordem. Mas mesmo assim, encoraje-o! Ele ficará maravilhado
ao descobrir as cores.
Aos dois anos de idade, seu filhote já terá conhecimento da relação entre os movimentos da sua
mão e os rabiscos no papel, e estes serão mais controlados. Essa fase marca o descobrimento:
ele utilizará muitas cores e terá curiosidade por diferentes materiais como lápis de cor, giz de cera
etc.
Com dois anos e meio, a criança já consegue controlar seus movimentos e seus rabiscos
começam a ganhar forma e fazer sentido para elas. Um quadrado pode representar uma casa,
mamãe!
A partir dos três anos os desenhos do seu filho serão mais legíveis para você e ficarão bem mais
próximos da realidade, e ele fará muitos retratos seus, de amiguinhos e da família. Nessa fase, as
cores ganham sentido nos desenhos.
Pintar e desenhar, como você notou, é um crescimento. Por isso, incentive bastante o seu
pequeno “Picasso”: deixe que ele se expresse através da sua pequena arte e faça uma exposição
em casa com os desenhos dele. É bem divertido e vocês irão descobrir um mundo de fantasia
juntos.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – http://www.nestle.com.br/vidademae
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
O que é alergia ao leite e o que deve ser feito?

A alergia ao leite de vaca (APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca
ou em seus derivados.
Não é um doença rara, e atinge cerca 5 a10% da população de bebês com menos de 3 anos de
idade. Isso ocorre, porque quando os bebês nascem, seu intestino ainda está imaturo
(amadurece por volta dos 6 meses) e a ingestão dessas proteínas pode iniciar um processo de
inflamação no aparelho digestivo provocando vários sintomas.
A boa notícia é que ao fim do primeiro ano, 50% das crianças não apresentam mais alergia, 75%
aos dois anos e próximo a 90% com 3 anos de idade. Agora, as crianças que ficam alérgicas
após os três anos de idade, têm a tendência de ficar alérgica por mais tempo.
Quais são os sintomas mais comuns?
- diarréia
- prisão de ventre
- irritabilidade
- refluxo
- vômitos
- vermelhidão na pele
- perda de peso
- chiado
- cólicas, entre outros.
O diagnóstico da alergia ao leite de vaca, ou melhor, da alergia a proteína do leite de vaca (APLV)
é feito primeiramente por meio da observação dos sintomas, que é aquilo que o bebê vem
apresentando. Alguns exames podem auxiliar, porém a única maneira de saber se a criança tem
ou não alergia ao leite de vaca é fazer uma dieta de exclusão do leite de vaca e seus derivados
por um período mínimo de 4 semanas.
Um bebê alérgico à proteína do leite de vaca e que está em aleitamento materno exclusivo
também pode apresentar sintomas de alergia caso a mãe se alimente de leite de vaca e seus
derivados.
Como isto acontece? A proteína alergênica passa para o leite materno e chega até o bebê
causando alergia. Basta a mamãe evitar esse tipo de alimentação que a alergia do bebê passará.
Para bebês que não estão com leite materno a substituição do leite de vaca pode ser feita com
fórmula de hidrolisado proteico ou, a partir do sexto mês de vida, com fórmula de soja.
Preste atenção: Somente o médico – pediatra, está capacitado para diagnosticar a alergia ao
leite de vaca.
O pediatra após o diagnóstico, poderá prescrever a dieta correta para que o bebê não tenha
problemas de desenvolvimento e crescimento por falta de nutrientes, isso é muito importante.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
A arte de contar histórias para crianças com dicas práticas

Contar histórias é sem dúvida uma das formas de comunicação mais antigas que existem. Apesar
do avanço das tecnologias, contar histórias continua sendo uma das formas mais eficientes de
promover à aprendizagem, a reflexão, a descoberta e também de conectar as pessoas.
Especialistas garantem que essa arte pode se iniciar durante a gestação, pois além de acalmar a
gestante, o feto já é capaz de ouvir e perceber pela audição (que já está apta a partir do quinto
mês de vida intra uterina) a entonação da mãe, a cadência das palavras e o ritmo que ela fala.
Através dos sons das palavras, circuitos neurais são construídos. Hoje sabemos que a
aprendizagem começa antes mesmo de nascermos.
Cada faixa etária necessita de estratégias para captar a atenção e motivar a criança em participar
da história. Seguem algumas dicas:
A história exige concentração, portanto procure um lugar acolhedor e silencioso para que a
criança possa estar voltada ao que você for apresentar. Desligue o celular e dedique este
tempo exclusivo para seu filho. Observe também os melhores horários para contar história para
seu filho. Depois do jantar, no final da tarde, na hora de dormir...teste e observe quais os
momentos melhores para a contação de histórias.
Com bebês até 8 meses, utilize livros resistentes, livros de banho e procure criar um texto de
acordo com as figuras que aparecem no livro. Ex: Olhe o gatinho. Ele está na caixa. Vamos
fazer carinho no gatinho? O gatinho faz: MIAU. Cante canções dos personagens que aparecem
também. Ex: Borboletinha está na cozinha (canção folclórica) quando aparecer uma
borboletinha
A partir dos 8 meses, a criança provavelmente já senta sem apoio, já está refinando sua
coordenação e ,suas emoções também estão mais evidentes. Livros com texturas são muito
interessantes nesta idade, porém os textos devem ser bem curtinhos, com objetos e fatos que
pertençam ao cotidiano da criança. Animais estão entre os temas prediletos. Retrate o
ambiente sonoro da cena. Você pode imitar os sons dos personagens, cantar uma música que
represente a cena, representar cada personagem através de um instrumento musical, enfim,
use sua criatividade! De forma gradual, através destas atividades, serão estabelecidas as
conexões cerebrais que relacionam as palavras com o objeto, desenvolvendo a imaginação,
memória, além de introduzi-lo no convívio social. A criança nesta fase, ainda não entende a
muito bem a estrutura de seqüência. Procure dar ênfase na leitura das imagens, porém
contando a história de forma sucinta com começo, meio e fim.
A partir dos 2 anos, as histórias continuam curtas, porém podemos dar mais ênfase a
seqüencia dos fatos, pois nesta faixa etária, as crianças começam a demonstrar mais
concentração. Utilize figuras grandes com textos pequenos e traga histórias que trabalhem
situações que a criança possa estar vivenciando (o desfralde, por exemplo). Converse com ele
durante a história e pergunte o que ele acha que vai acontecer. Faça algumas pausas.
Capriche na expressão facial. Criança adora surpresa e suspense.
A partir dos 3 anos e até um pouco antes disso, a criança já apresenta o interesse pelas
brincadeiras de faz-de–conta e demonstra a capacidade de representar coisas ou situações
não presentes. A criança naturalmente começa a imitar ações rotineiras, depois ações de
pessoas próximas, e através destas brincadeiras, os pequenos expõem seus sentimentos,
frustrações e vontades. É interessante notar como a evolução das histórias, da brincadeira e da
linguagem caminham juntas. Uma auxilia no desenvolvimento da outra.
As famílias podem trazer bonecos, objetos, elementos diversos para dramatizar histórias como a “
Linda Rosa Juvenil”, por exemplo. Depois, a criança pode dramatizar com os fantoches para os
adultos. Dramatizando, a criança se expressa com a linguagem verbal, gestual e facial, tornando
a atividade mais complexa e desafiadora, além de iniciar a aprendizagem de normas sociais, pois
é necessário esperar sua vez para interagir conforme a história vai acontecendo. Enfim, existem
muitas possibilidades para estimular o desenvolvimento de seu filho de uma forma divertida. É
necessário, porém, disposição, muita pesquisa, paciência e organização para o preparo das
atividades.
A partir desta fase, é importante também que o adulto compartilhe com a criança, fatos que
vivenciou compartilhar experiências e deixar que a criança também conte suas próprias
histórias. Ouvir ativamente, respeitando o tempo do outro, cria laços afetivos profundos. Nossa
história também é uma narrativa e é muito importante este dialogo entre pais e filhos. Relate
suas experiências com o objetivo de estabelecer vínculos pessoais. Conte-a com afeto e
coloque seu coração nela. Conte uma história em vez de apenas descrever fatos. Dessa forma,
você poderá transmitir seu ponto de vista de uma forma muito mais impactante para a criança.
Conforme a criança for crescendo procure incentivá-la a contar e ler histórias pra você e
diversifique os temas dos livros, deixe que ela escolha também (de acordo com sua orientação)
para que ela possa ampliar seu vocabulário e no futuro tenha maior compreensão para o
entendimento nas diversas áreas de conhecimento. Ensine-a também a cuidar do livro e tratá-lo
com respeito.
Outros recursos importantes:
Quanto menor é a criança, mais importantes são os recursos visuais, sejam fantoches,
dedoches, bichinhos de pelúcia, etc. A criança bem pequena, ainda está construindo seu
repertório de imagens. Por serem concretos, estes objetos promovem uma maior interação da
criança com a história proposta.
Caixas surpresas com os objetos que aparecem na história são muito interessantes e criam
momentos de suspense e mais emoção à história, contribuindo também para que a criança
memorize a seqüência dos fatos da narrativa.
Conte histórias que você goste que te faça se sentir confortável e entusiasmado. Escolha
narrativas na qual você se identifique de alguma forma.
Não se esqueça da expressão gestual. Já dizia o famoso historiador e antropólogo Luis da
Câmara Cascudo: “Com as mãos amarradas não há criatura vivente para contar uma história”.
Seja expressivo tanto nos gestos, quanto na sua expressão vocal ao contar histórias para as
crianças. Tente imaginar a situação, como é a vida e o sentimento deste personagem e
dramatize, para que a criança se envolva, possa entender e a narrativa faça ainda mais sentido.
Os benefícios para a criança que tem o privilégio de ter pais contadores de histórias são muitos.
Momentos de afetividade, desenvolvimento na inteligência emocional e cognitiva da criança,
ampliação de vocabulário e imaginação, etc. Histórias ficam na memória e quando mexem com
nossa emoção (seja positiva ou negativa), jamais são esquecidas.
Que tal transformar a partir de hoje o momento da história, em uma rotina na sua família?
Assim, seu filho associará o prazer da sua companhia ao prazer de ler e ouvir histórias e
certamente aumentará seu interesse pelos livros e pela leitura também, o que é maravilhoso, pois
quanto mais lemos, mais recebemos conhecimento. Certamente, fortes laços familiares serão
criados e fortalecidos em meio a um ambiente de afeto, deixando memórias positivas e preciosas
entre vocês. O universo é feito de histórias. Conte uma boa história!!!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Rubéola

Rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus (classificado como um togavirus), que
acomete crianças e adultos. É uma doença comumente benigna que cursa com febre,
exantema (manchas avermelhadas na pele) que dura aproximadamente 3 dias e aumento de
gânglios linfáticos, as chamadas inguas.
Pode também apresentar-se de forma “subclínica” (quando o paciente praticamente não sente
nada), como pode tornar-se potencialmente grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode
causar mal-formações no feto, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre. Uma
das complicações são as artrites (inflamação em articulações) porém é raro em crianças.
É transmitida através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas que
contém o vírus ou via sangüínea, no caso do feto, a partir da mãe grávida. Os períodos de
maios risco de contaminação ocorrem desde 10 dias antes do exantema até 15 dias após o seu
surgimento. Crianças nascidas com rubéola, por contágio da mãe grávida (rubéola congênita)
podem permanecer fonte de contágio por muitos meses.
Sintomas
Após o contágio leva-se em média 18 dias até ter o primeiro sintoma, é o período de incubação.
No início o quadro é em geral indistinguível de uma gripe comum e dura de 7 a 10 dias com febre
, dores nos músculos e articulações, prostração, dores de cabeça e secreção nasal transparente.
Depois deste período surgem as ínguas e posteriormente o exantema (manchas na pele), que
duram 3 dias e desaparecem sem deixar seqüelas. Tanto as inguas quanto as manchas da pele
surgem de início na face e no pescoço e depois se disseminam pelo tronco até as extremidades.
O diagnóstico é baseado nos sintomas referidos e nos achados do exame físico.Pelo fato dos
sintomas serem muito comuns e semelhantes a muitas viroses, inclusive a gripe comum, e
também porque as manchas de pele também serem achados de um significativo número de
viroses (mononucleose, sarampo, dengue, etc), é importante que o diagnóstico seja confirmado
por um médico. Naqueles casos em que há necessidade de precisão no diagnóstico ( mulheres
grávidas ou excluir doenças mais graves que determinarão intervenções e/ou tratamentos)
dispõe-se de exames de detecção de anticorpos no sangue que são bem mais específicos e
sensíveis.
Não há tratamento específico antiviral, sendo indicados apenas sintomáticos, em geral com
analgésicos e antitérmicos comuns que controlam as dores articulares e musculares ou febre.
Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é muito importante, a qual é
recomendada de rotina aos 12 meses de idade (vacina Tríplice viral- Sarampo-Rubéola e
Caxumba) e para todos os adultos que ainda não tiveram contato com a doença (vacinação de
bloqueio). Gestantes não podem ser vacinadas e as mulheres vacinadas devem evitar a gestação
até o mês seguinte à vacinação. Isolamento: todas as crianças e adultos devem ficar afastados
de outras pessoas durante o período da doença.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Fique atento! Como evitar os acidentes que podem ocorrer com
bebês nos 3 primeiros meses

Quedas do berço, da cama ou do colo
- Habituar-se a fazer o bebê dormir no berço.
- Evitar colocar o bebê no sofá, na poltrona ou na cama dos adultos.
- Evitar que crianças peguem o bebê no colo sem vigilância adequada.
- Nunca deixar o bebê sozinho sobre uma superfície sem proteção lateral.
Queimaduras com água quente ou por exposição ao sol
- Conferir sempre a temperatura da água do banho.
- Checar a temperatura dos líquidos oferecidos à criança.
- Não expor o bebê ao sol após as 10 horas e antes das 16 horas.
Afogamento na banheira
- Colocar pouca água na banheira (máximo 15 cm), o suficiente para cobrir o umbigo do bebê.
- Atenção para que a criança não escorregue durante o banho. Segurá-la com firmeza.
Sufocamento com roupas, leite, talco e brinquedos
- Utilizar roupas de tamanho adequado.
- Não utilizar prendedor de chupetas.
- Sempre que o bebê mamar, fazê-lo arrotar.
- Não utilizar talco na higiene da criança.
   Intoxicação por inseticidas e medicamentos
- Cuidado com a utilização de inseticidas no ambiente.
- Não dar medicamento ao bebê sem autorização médica.
- Não pingar os medicamentos diretamente na boca da criança. Usar uma colher ou seringa para
  medir a quantidade certa.
  Acidentes de trânsito por transporte inadequado
- Utilizar assento infantil adequado.
- Evitar viagens longas com o bebê nos primeiros meses de vida.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Ciúmes do irmão... como lidar com a situação?

Quando se está esperando um bebê na família é motivo de muita alegria para todos, mas, para
muitos se torna também motivo de muita preocupação, principalmente quando já se têm um
pequeno em casa. Nem sempre o primogênito aceita esse presente com muita alegria, alguns
podem se sentir inseguros, com medo e com isso lhe trazer um sentimento pela qual muitas
vezes nem conhecia - o ciúmes.
A demonstração de ciúmes pode variar de criança para criança. É comum ele ter reações
agressivas em relação ao bebê, ficar desobediente, ter episódios de choros várias vezes ao dia,
fazer birras ou voltar a ter comportamentos pelas quais já passou, como, querer usar a chupeta e
mamadeira ou ter que usar fralda novamente. Esses comportamentos têm um único objetivo, que
é chamar a atenção da família. A situação, por mais difícil que pareça, é natural e deve ser
trabalhada normalmente no dia a dia com muita conversa e compreensão.
A chegada de mais um membro na família pode parecer para ele uma ameaça que significa
perder o amor e o carinho de seus pais, pois, até agora todas as atenções era somente para ele e
agora terá que dividir as pessoas mais importantes de sua vida.
Antes de ter um irmãozinho, a criança mobilizava toda a família ao seu redor, rindo de suas
gracinhas por mais simples que fosse, achando tudo lindo e engraçado. De repente ninguém mais
repara em suas brincadeiras e começam a rir e querer saber de um bebê que pra ele até então é
um estranho. Não parece ser nada fácil essa situação e para ele realmente não é.
Quando a criança percebe que não está tirando mais sorrisos da família como antes, começa a
tentar fazer de tudo para chamar a atenção e então, descobre que quando faz alguma “arte”, ou é
desobediente ele finalmente consegue a atenção dos pais, assim, o ato de se jogar no shopping,
beliscar o irmão, ou dar um escândalo na frente das visitas acaba cumprindo a função de chamar
a atenção, fazendo com que esses comportamentos inadequados tenham uma chance muito
grande de se repetir.
Então como ajudar seu filho?
1º - Não espere a criança ter comportamentos inadequados para prestar atenção nela. Por mais
cansativo que seja, divida seu tempo entre os cuidados com o mais novo e dar atenção para o
que seu filho mais velho está dizendo.
2º - Envolva a criança com os cuidados com o bebê, respeitando é claro, suas limitações. Peça
pequenas coisas para ele, como pegar a fralda na gaveta, limpar a boquinha do irmãozinho, entre
outras coisas fáceis de fazer.
3º - Elogie sempre os bons comportamentos. Abrace seu filho e mostre alegria por ter se
comportado bem e ter tido demonstrações de carinho com o irmão mais novo.
4º - Quando ele tiver um comportamento inadequado não se exalte, pois quanto mais importância
você der, mais fará parecer que aquilo está fazendo sucesso. Tente se mostrar indiferente.
5º - Converse sobre o assunto com seu filho, deixe ele falar sobre como está se sentindo e deixe
claro o quanto ele é amado e que existe espaço suficiente no coração de todos pelos dois.
Todos nós já tivemos o sentimento de ciúme, e cabe a nós ajudarmos os pequenos como lhe dar
com esse sentimento tão novo e conflitante. Crie um ambiente de cumplicidade e aconchego, em
que a criança se sinta segura e possa participar da novidade com alegria.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Copo do Bebê- Aleitamento materno.

Quando a amamentação diretamente no seio não é possivel, existe sempre o recurso de
oferecermos o leite materno no copinho. Para manter a amamentação (aleitamento) suspensa
temporariamente, foi desenvolvido um copo específico para administrar leite ou outros líquidos ao
recém nascido (RN) pré-termo e a termo, com tamanho e forma que propicia conforto ao bebê e
segurança ao cuidador.
O diferencial deste copo é angulação da borda virada para fora que é anatômica à boca do RN;
- deixa o lábio superior livre e contribui para o lábio inferior virar para fora como na pega
correta;
- transparência do copo permite a visualização do líquido e do encaixe na boca;
- facilidade de higienização e desinfecção;
- segurança do cuidador ao administrar o líquido pela adequação do tamanho e forma do copo
na mão do cuidador, na boca e queixo do RN;
- estimulação da língua – anteriorização e canolamento;
- diminui perda de líquido.
Este ´copinho foi desenvolvido pela enfermeira Suzana em sua tese de mestrado e deu origem a
um livro excelente que aborda vários aspectos que envolvem a amamentação.


ttp://www.copobebe.comhttp:// http://www.copobebe.com//

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
 Higiene e cuidados pessoais na adolescência

No adolescente, a adequada higiene íntima é fundamental para evitar inflamações como a do
prepúcio, da glande e o corrimento inespecífico nas meninas. Para tanto, seguem as orientações:
Meninas:
- Após defecação, orienta-se a lavagem da vulva com água e sabão.
- Limpar-se sempre de frente para trás e nunca o contrário: isto poderá levar conteúdo fecal para
a região da vulva e da uretra, ocasionando infecções.
- Dar preferências a calcinhas de algodão de cor clara e calças não apertadas para adequada
ventilação da região íntima.
- Troca de absorventes com freqüência.
- Secar bem a região da vulva após banho.
- Não permanecer muito tempo com roupa de banho molhada: favorece a proliferação de
microorganismos.
- Troca diária de roupa íntima .
Meninos:
- Troca diária de roupa íntima.
- Não manter calção de banho úmido em contato prolongado com o corpo.
- Secar bem a região do escroto e pênis.
- Higiene adequada da glande após retração do prepúcio (evita inflamação e infecção local).

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como escolher a melhor escola para seu filho?

Esta fase pode se considerar a mais difícil para muitos pais e até mesmo uma missão quase
impossível!! Mas não se preocupe.Com uma boa dose de paciência, de pesquisa e análise com
certeza os pais irão tirar de letra essa missão. Se você ainda não sabe em que escola irá
matricular seu filho e está confuso com as inúmeras alternativas, colocamos algumas dicas
importantes que poderão te ajudar a decidir.
Quando se vai escolher a escola para seu filho a primeira coisa que você deve ter em mente é
que não existe uma escola perfeita e que agrade a todos. Se mostrarem a você uma escola
perfeita, desconfie e pesquise mais.
Algo muito importante a ser dito é que todas as escolas têm pontos positivos e negativos. Uma
boa dica pra começar é conversar com os pais dos alunos, professores ou outros profissionais da
escola em que está pesquisando. Pese o que prevalece: os pontos negativos ou positivos.
Segue abaixo umas dicas para os papais se orientarem melhor e assim fazer a melhor escolha
para seus pequenos:

1º - Linha pedagógica:é o primeiro item que se deve procurar e para isso a primeira coisa que
tem que pensar é: Como é sua casa? – sua família tende para o tradicionalismo? Ou segue uma
linha mais solta? Pensando nisso, você poderá escolher entre uma escola que segue a linha
tradicional, construtivista, sócio-construtivista, ou Waldorf, o importante é que a criança sinta que
a escola e sua família falem a mesma língua. Enquanto o ensino tradicional se assemelha à
educação formal que muitos pais tiveram, a linha construtivista parte do pressuposto de que o
conhecimento não é dado como algo terminado, por isso, ele seria construído, da interação entre
aluno e professor e que a criança aprende a partir do seu próprio conhecimento. Já a linha
Waldorf prioriza as necessidades do desenvolvimento do aluno. A trajetória da criança é
composta por ciclos de sete anos, nos quais ela tem um tutor. As aulas do ensino infantil nesse
sistema tem ênfase em artes e em trabalhos manuais, como marcenaria, culinária etc. Conversar
com a coordenadora pedagógica da escola candidata é fundamental para conhecer qual é a linha
que ela segue.

2º - Limpeza e segurança:este é um item muito importante a ser visto. Visite o banheiro da
escola. O trocador para os bebês tem que estar impecável e os vasos sanitários adaptados para
os pequenos. Se tiver escada e piscina, queira saber como é a dinâmica das crianças ali perto,
eles ficam sozinhos na redondeza da piscina ou escada? Playground com brinquedo quebrado é
inadmissível: num local onde a criançada corre e brinca sem parar, não é preciso de muito para
provocar um acidente.

3º - Acolhimento:seu filho é seu bem mais precioso. Nem sempre dá para acertar na escolha da
escola que o fará mais feliz de primeira, muitas vezes os pais só descobrem isso depois que ele
já está estudando na escola, por isso é fundamental ver se a criança foi bem acolhida, se a
professora foi carinhosa e se a turma é afetuosa. Algo fundamental e muito importante a ser feito
e que pode sanar muitas dúvidas dos pais é levar seu filho na visita à escola, mesmo que
atrapalhe um pouco a conversa inicial, mas, este é o momento de observar como ela será
recebida pela equipe e observar como ela se sente lá. O acolhimento não deve acontecer só a
com criança, deve também acontecer com os pais, principalmente se é a primeira escola do seu
filho. Você terá que passar pelo temido período de adaptação, provavelmente irá querer saber de
tudo o que acontece com ele lá dentro, como ele está se saindo. E se você não sentir
receptividade da escola, tudo isso ficará muito mais difícil.

4º - Custo:Sim, ele é muito importante, pois, se os pais na emoção reservar a vaga para o filho e
ele iniciar as aulas, se adaptar, fazer amigos e depois os pais perceberem que não fez a melhor
escolha porque não “cabia” no seu bolso e fez na emoção, quem sai prejudicado é a criança.
Claro que uma coisa é passar por uma crise financeira, por um desemprego e por isso ter que
tirar a criança da escola, este é o momento de sentar com seu filho e explicar o que está
acontecendo, independente da idade que ele tenha, converse na linguagem que ele irá entender.
Lembrando que custo, não é só o valor da mensalidade, deve somar a isso o valor da matrícula,
do material, do uniforme, possivelmente de alguma refeição feita na escola, portanto, o que você
terá que gastar é muito mais. Também avalie no sentido contrário, às vezes a escola oferece
aulas esportivas, de línguas, em um horário extra e que já estão embutidas no seu valor mensal.
Se você pretendia colocar seu filho para fazer natação, ou balé, inglês, ou música e iria pagar
uma academia, ou uma outra escola para isso, é melhor refazer as contas para saber se a escola
que inicialmente você estava achando cara, na verdade, não estaria barata, pois, se pagar todas
as atividades extras curriculares que a escola já oferece, você não pagaria bem mais caro
fazendo fora.
Mesmo sendo uma escola fora do que você pretende pagar, se ela é tida como uma escola de
excelência vale a pena visitar para conhecê-la. Sabendo o que há de melhor por aí, você fica com
parâmetro de comparação para escolher outra, que caiba no seu bolso. Procurando, você pode
encontrar uma que apresente alguns benefícios da mais cara, mas, com uma estrutura mais
simples.
Enfim, antes de escolher uma escola, pense em que tipo de formação você espera para seu filho,
o que é importante para esta formação e qual é o seu papel nesta formação.
Não confie o futuro do seu filho totalmente a escola, pois o que mais vai fazer diferença na vida
dele será o apoio da família. Em escolas públicas ou particulares, se o filho recebe limite, carinho
e incentivo da família, seu futuro pode ser promissor.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Cereais Infantis X Farinha





Mil dias de oportunidades

Antes mesmo de pensar em uma boa educação ou em dar estímulos adequados para cada fase
da criança, os pais devem estar atentos ao período que começa na concepção, passa por toda a
gestação (270 dias), avança pelo primeiro ano da criança e termina após 2 anos de vida
completos (730 dias), os primeiros mil dias de oportunidades. Certamente um olhar cuidadoso
durante esse período é o primeiro e mais importante presente que os pais podem dar para o
futuro dos seus filhos.
Nesta fase, a criança está em acelerado desenvolvimento físico, no qual os ossos estão se
alongando, os músculos se fortalecendo e o cérebro ganhando volume. O peso triplica do
nascimento até 1 ano de idade e as crianças crescem cerca de 2 centímetros por mês durante
este período.
Nos primeiros mil dias, o desenvolvimento cognitivo também ganha destaque. O cérebro triplica
de tamanho no término do segundo ano de vida e cerca de 80% da capacidade cognitiva do
adulto já está desenvolvida.
Os bebês nascem com um sistema imunitário incapaz de protegê-los e, com a ajuda do leite
materno, o intestino é povoado por bactérias benéficas ao longo dos 2 primeiros anos até a
formação de uma microbiota intestinal equilibrada, capaz de inibir a entrada de vírus e bactérias
nocivas para o corpo.
A programação metabólica
A alimentação da mãe durante a gravidez e da criança do nascimento até o final do segundo ano
de vida exerce influência direta na saúde do bebê até a vida adulta. Conhecida como
programação metabólica, a exposição a uma alimentação inadequada nos primeiros mil dias
aumenta o risco de desenvolver alergias e ganhar peso excessivamente, e, como consequência,
aumenta as chances de desenvolver doenças relacionadas com a obesidade como diabetes,
hipertensão e aterosclerose.
Um exemplo da influência da nutrição no início da vida e seu impacto para a idade adulta é o
papel protetor da amamentação na prevenção do ganho de peso excessivo. Bebês amamentados
e não expostos ao consumo exagerado de proteínas no primeiro ano de vida tem 25% menos
chance de serem obesos mais tarde. O leite materno é um alimento perfeitamente equilibrado
para o bebê, com conteúdo protéico ideal para sua necessidade.
As premissas de uma nutrição adequada nos primeiros mil dias incluem:
Dieta materna equilibrada na gravidez;
Aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida;
Introdução alimentar repleta de frutas, verduras e legumes e quantidade adequada de proteínas,
carboidratos e gorduras, acompanhada de aleitamento materno até os 2 anos de vida ou mais.
Cuidados simples e de fácil execução que, feitos com atenção e carinho, podem influenciar a
saúde das crianças para o resto da vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Black RE, Allen L, Bhutta ZA. Maternal and child undernutrition: global and regional exposures
and health consequences. Lancet. 2008; 371:243-260.
Gdalevich M, Mimouni D, Mimouni M. Breastfeeding and the risk of bronchial asthma in childhood:
a systematic review with meta-analysis of prospective studies. J Pediatr. 2001; 139:261-6.
Günther AL, Remer T, Kroke A, et al. Early protein intake and later obesity risk: which protein
sources at which time points throughout infancy and childhood are important for body mass index
and body fat percentage at 7 y of age? Am J Clin Nutr. 2007; 86:1765-72.
Hanley B, Dijane J, Fewtrell M, Grynberg A, Hummel S, Junien C, Koletzko B, Lewis S, Renz H,
Symonds M, Gros M, Harthoorn L, Mace K, Samuels F, van Der Beek EM. Metabolic imprinting,
programming and epigenetics - a review of present priorities and future opportunities. Br J Nutr.
2010 Jul; 104 Suppl 1:S1-25.
Klement E, Cohen RV, Boxman J, et al. Breastfeeding and risk of infl ammatory bowel disease: a
systematic review with meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2004; 80:1342-52.
Koletzko B, Kries R, Closa R, Escribano J, Scaglioni S, Giovannini M, Beyer J, Demmelmair H,
Gruszfeld D, Dobrzanska A, Sengier A, Langhendries JP, Cachera MFR, Grote V. The European
Childhood Obesity Trial Study Group.Lower protein in infant formula is associated with lower
weight up to age 2 y: a randomized clinical trial. Am J Clin Nutr 2009;89:1836–45.
Martin RM, Gunell D, Smith GD. Breastfeeding in infancy and blood pressure in later life:
systematic review and meta-analysis. Am J Epidemiol. 2005; 161:15-26.
Schack-Nielsen L, Sørensen TIa, Mortensen EL, Michaelsen KF. Late introduction of
complementary feeding, rather than duration of breastfeeding, may protect against adult
overweight. Am J Clin Nutr. 2010 Mar; 91(3):619-27.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. Manual de orientação:
alimentação do lactente, alimentação do pré-escolar, alimentação do escolar, alimentação do
adolescente, alimentação na escola. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento
de Nutrologia, 2006.
Tounian P. Programming towards childhood obesity. Ann Nutr Metab. 2011; 58 Suppl 2:30-4

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Como transportar o bebê de 0 a 3 meses no carro

Tipo de assento
Bebê-conforto ou conversível.
Bebê-conforto
Cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que
devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos
possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da
cadeirinha.
Poltronas reversíveis
Cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou
mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de
costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço
do bebê em caso de impacto.
Peso e idade
Do nascimento até 9 a 13 kg (conforme recomendação do fabricante) ou até 1 ano de idade.
Posição
Voltado para o vidro traseiro, com leve inclinação, conforme instruções do fabricante, de costas
para o movimento e sempre no banco de trás.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como proceder frente à Envenenamento e Intoxicação.

Intoxicações e Envenenamentos
Veneno é toda substância que, se introduzida no organismo em quantidade suficiente, pode
causar danos temporários ou permanentes.
As intoxicações e o envenenamento são causados pela ingestão, aspiração e introdução no
organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de naturezas diversas. Podem resultar em
doença grave ou morte em poucas horas se a vítima não for socorrida em tempo.
Substâncias comuns nas intoxicações
Produtos químicos utilizados em limpeza doméstica e de laboratório.
Venenos utilizados no lar (como raticidas, por exemplo).
Entorpecentes e medicamentos em geral.
Alimentos deteriorados.
Gases tóxicos.
Vias de penetração
Boca
Ingestão de qualquer tipo de substância tóxica (química ou natural).
Pele
Contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas.
Vias respiratórias
Aspiração de vapores ou gases emanados de substâncias tóxicas.
Sinais e sintomas
Envenenamento por ingestão:
Queimaduras, lesões ou manchas ao redor da boca.
Odores incomuns da respiração, no corpo, nas roupas da vítima ou do ambiente.
Hálito com odor estranho.
Transpiração abundante.
Queixa de dor ao engolir.
Queixa de dor abdominal.
Náuseas, vômito, diarreia.
Alterações no nível de consciência, sonolência.
Convulsões.
Aumento ou diminuição do diâmetro das pupilas.
Alterações no pulso, na respiração e da temperatura corporal.
Envenenamento por contato:
Manchas na pele.
Coceira.
Irritação nos olhos.
Dor de cabeça.
Temperatura da pele aumentada.
Envenenamento por inalação:
Respiração rápida.
Tosse.
Frequentemente os olhos da vítima aparecerão irritados.
Obs.: estes são os sintomas gerais, podem variar de acordo com o veneno inalado
Orientações gerais
Cuidados com a segurança do socorrista, evitando que este entre em contato com o produto
intoxicante.
Remover a vítima para local arejado.
Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, cortando-as.
NUNCA deixar a vítima sozinha.
Deixar a vitima falar, deixando-a o mais confortável possível.
Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de vômito, se ocorrer.
Transportar junto, restos da substância, recipientes, embalagens e aplicadores.
O que fazer
Nos casos de intoxicação por contato (pele):
Lavar abundantemente o local afetado com água corrente.
Se os olhos forem afetados: lavar com água corrente durante 15 minutos e cobri-los, sem
pressão, com pano limpo ou gaze;
Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital).
Nos casos de intoxicação por inalação:
Remover a vítima para local arejado.
Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital).
Nos casos de intoxicação por ingestão:
Não provocar vômito.
Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido.
Encaminhar, com urgência, para serviço médico (pronto socorro ou hospital).
Centros de referência:
Centro de Controle de Intoxicações / CCI:
Plantão Médico: 0800 771 37 33 ou (5511) 5012 53 11
Endereço: Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 860
Jabaquara – São Paulo – SP - CEP: 04330-020
CEATOX - Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas:
Contato telefônico: 0800 14 81 10
http://www.ceatox.org.br/
Ao ligar tenha em mãos as seguintes informações:
Idade do paciente
Peso do paciente
Como foi o contato com o produto
Há quanto tempo foi a exposição
Os sintomas que o paciente está apresentando
Informações sobre o produto - tenha a embalagem em mãos
Um número de telefone para contato

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Lingua geográfica

Lingua geográfica ou glossite migratória, é uma caracteristica da lingua e não significa doença. É
uma lesão que afeta a língua e se manifesta como placas lisas avermelhadas, levemente
elevadas e com bordos esbranquiçados. O aspecto lembra um mapa geográfico, e foi daí que
surgiu o nome.
Ocorre em qualquer idade, mas é mais comum em crianças até 6 anos de idade e afeta cerca de
1 a 2% da população mundial.
Não causa diminuição do paladar nem dor mas pode surgir ardor com alimentos condimentados
ou frutas cítricas.
Pode haver desaparecimento por tempo variável para depois recidivar sem motivo aparente
assim como pode mudar de lugar desaparecendo e surgindo em outrrolocal da língua, daí a outra
denominação : Glossite migratória benigna.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Curiosidades sobre os Cabelos

A presença de mechas de cabelos brancos é apenas um achado e não significa que a criança irá
envelhecer mais rápido ou que seu cabelo irá se tornar grisalho na adolescência.
Este fato se deve à falta de pigmentação da pele naquele local fazendo com que os cabelos
naquela região também adquiram esta cor.
Não há motivos para alarde, é puro charme!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Pet e Crianças
Toda criança fica vidrada nos animais. Os olhos se tornam um misto de alegria, curiosidade e, às
vezes, medo, quando surge por perto um cãozinho, um gatinho, um pássaro ou qualquer outro
bichinho. É um verdadeiro momento de êxtase para eles e de contemplação para os adultos, que,
nesta hora, certamente se perguntam “o que será que eles pensam sobre os animais?”. Mais do
que alegria e curiosidade, pesquisas revelam que ter um pet em casa pode trazer inúmeros
benefícios para os pequenos e para toda a família.

Benefícios
Redução da ansiedade, do estresse e a melhora das habilidades motoras e da imunidade são
alguns dos benefícios para os filhos com bichinhos em casa. De acordo com uma pesquisa norteamericana,
crianças em idade pré-escolar que têm/tiveram pets e aprenderam a cuidar deles,
desenvolveram uma melhor habilidade social, o que aumentou a autoestima. Além disso, elas
mostraram-se mais compreensivas em relação aos sentimentos das pessoas e cooperaram mais
em atividades, o que certamente contribui para sua socialização.
A ação e reação que existe neste relacionamento ajuda também na questão da generosidade. Os
pequenos aprendem desde cedo a dividirem o alimento com seu cãozinho e conseguem entender
que isso o faz sentir alegre no momento em que abana o rabo, por exemplo. Todos estes
benefícios refletem em sua personalidade.
O contato desde cedo com os bichos também é válido para compreender a relação entre vida e
morte. Desta forma, as crianças passam a encarar a morte com maior aceitação e menos
sofrimento, afinal, esta é a única certeza que se tem a respeito da vida.

Barreiras
Mesmo com tantos pontos positivos, uma pesquisa realizada em 2009 pela Comissão de Animais
de Companhia, a Comac, mostrou que apenas 33% das famílias com filhos até nove anos de
idade, das classes A, B e C, possuem algum pet em casa. Sujeira, pelos espalhados no chão e
doenças são alguns dos problemas apontados pelos que não possuem nenhum bicho. Mas será
que não vale a pena ter um pouco mais de trabalho e ter em troca todos os benefícios já citados?
Agora que você já sabe sobre os benefícios que os pets trazem para a casa, por que não investir
em um peixinho que seja, para que seu pequeno cresça e aprenda a lidar com os bichos desde
cedo? Afinal, essa é uma lição para toda a vida ;).
Lembre-se: é importante você consultar o pediatra do seu filho antes da aquisição de um
animalzinho de estimação. Converse com ele, tire todas as suas dúvidas, principalmente no caso
do seu pequeno ter alguma alergia.

Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – http://www.nestle.com.br/vidademae

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Acidentes que podem acontecer com a criança na fase escolar

Esta é uma fase de grandes riscos uma vez que a criança muitas vezes fica sózinha com
amiguinhos ou irmãos e nestas situações podem ser estimuladas pelo grupo a tomar atitudes
mais ousadas.
É preciso orientar sempre quanto aos riscos e deixar claro que o irmão mais velho não é capaz
de "salvar" o mais novo!
Afogamentos
A liberdade e independência da criança nessa fase estão associadas a não interpretação
adequada de possíveis riscos envolvidos em atividades simples como nadar. Por isso quando a
criança está próxima de mar, piscina, lagos ou rios é fundamental que a criança seja orientada e
mantida sob vigilância. São medidas importantes:
- Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma
proteção que não permita “mergulhos”.
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e
portões com cadeados ou trava de segurança para dificultar o acesso.
- Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar ou
virar a qualquer momento e ser levado pela correnteza.
- Próximo a rios, mares, lagos e piscinas o ideal é o uso de colete salva-vidas.
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação.
- No mar respeite as placas de correnteza e proibido nadar.
- A piscina sempre deve dar “pé”.
Atropelamentos
Uma medida efetiva para se prevenir atropelamentos é ensinar as crianças desde muito cedo a
ter um comportamento de “pedestre” seguro. Oriente seu filho a:
- Atravessar a rua olhando para ambos os lados.
- Respeito aos sinais de trânsito e faixas de pedestres.
- Crianças menores de 10 anos devem sempre atravessar a rua acompanhadas de um adulto,
eles não tem capacidade de julgar e agir frente aos riscos.
- Não permita que a criança brinque em entrada de garagens, quintais sem cerca, no meio da rua
ou em estacionamentos.
- Nunca atravessar a rua correndo.
- Para descer de veículos (transporte coletivo) assegure-se que ele esteja totalmente parado.
Acidentes com bicicleta, skate e patins
A independência e mobilidade dada às crianças por esses brinquedos devem vir acompanhado
de cuidados para que se evite acidentes. São eles:
- A utilização desses brinquedos exige responsabilidade e respeito às leis de trânsito.
- Utilize equipamentos de proteção apropriados: capacete (fundamental), joelheira, cotoveleira,
etc adequados para o tamanho da criança. Todos devem ter o selo do INMETRO.
- Para condução desses brinquedos o ideal é a utilização de sapatos fechados e ajustados aos
pés.
- A utilização desses brinquedos deve acontecer em locais seguros como parques, ciclovias e
praças. Fora do fluxo de carros, piscinas, lagos, sacadas e escadas.
- Mantenha as crianças sob vigilância até que elas tenham desenvolvido plenamente suas
habilidades para controle dos brinquedos.
- Cheque se o funcionamento dos equipamentos e brinquedo estão bons. Não permita que as
crianças utilizem brinquedos danificados.
Queimaduras
Elas podem acontecer por chama, calor direto, líquidos quentes ou choque elétrico. Para prevenilas,
você deve:
- Manter as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das
refeições.
- Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largue o
ferro elétrico ligado sem vigilância.
- Cuidado com os fios dos outros eletrodomésticos.
- Não permita que as crianças brinquem com fogo.
- Não permita brincadeiras com fogos de artifício.
- Verifique as instalações elétricas. Fios desencapados podem ser muito perigosos.
- Pipas devem ser empinados, sem cerol, somente em campos abertos e sem fios.Aqui é muito
importante o exemplo e a firmeza das atitudes dos pais. Você não deve permitir JAMAIS atitudes
marginais de seu filho. Mostre a ele que nada justifica por em risco a segurança!
- Não deixa fósforos, isqueiros ou outras fontes de chamas ao alcance de crianças.
- Não permita o acesso de crianças à líquidos inflamáveis (álcool, perfumes, etc).
Quedas
Principal causa de internação por acidentes no Brasil. Podem causar lesões graves como fraturas
e traumatismo craniano. Algumas orientações nesse sentido são importantes:
- As crianças devem brincar em locais seguros. Cuidado com escadas, sacadas e lajes sem
proteção.
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.
- Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças
os escalem e se debrucem
- Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.
- Apartamentos devem ter em suas janelas e sacadas telas de proteção resistentes.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Separação dos pais: como falar e lidar? Até pouco tempo, as crianças apresentavam os medos comuns da infância: medo do escuro, de barulh...