quarta-feira, 31 de julho de 2019

                  

A hora do banho da criança na fase escolar

Nessa fase a criança pode passar horas embaixo do chuveiro sem efetivamente tomar banho:
brincando, distraída, fantasiando. Por isso os pais devem ficar atentos, a criança é responsável
pela sua própria higiene, mas deve ser sempre orientada.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Saiba as causas da dor de cabeça e enxaquecas

A dor de cabeça (também conhecida como cefaléia) é muito freqüente, especialmente, entre os
adolescentes. Aproximadamente 2/3 dos jovens citam que já tiveram algum quadro de cefaléia
até os 15 anos de idade. Na grande maioria das vezes trata-se de um processo limitado e sem
maior gravidade.
As causas de cefaléia são muito variadas, dependem da idade da criança e se há ou não
sintomas associados. Entre as causas agudas destacam-se os processos infecciosos das vias
aéreas superiores (rinites, sinusites, infecção de vias aéreas em geral) e nas de caráter crônico
vale citar, pela freqüência, a enxaqueca e a cefaléia tensional.
A avaliação pediátrica pode direcionar a causas e o tratamento da cefaléia. Quais seriam os
possíveis sinais de alerta preocupantes que devem ser observados quando a queixa é de
cefaléia:
Início súbito e agudo em quem nunca teve
Após um trauma cranioencefálico (batida na cabeça)
Febre alta com rigidez da nuca ou aparecimento de manchas pela pele
Dor de forte intensidade que leva até ao despertar do sono, sem antecedentes pessoais ou
familiares de enxaqueca
Cefaléia que vem acompanhada de hipertensão arterial sistêmica, perda de peso, visão borrada,
convulsão, dificuldade para enxergar ou redução de alguns movimentos
Quais as características de um quadro de enxaqueca?
Caracterizada por vários episódios de cefaléia, com duração de 4 a 72 horas, geralmente, emuma
das metades da cabeça, pulsátil, de intensidade de moderada a intensa. Pode vir acompanhada
de náuseas, fotofobia (sensibilidade à luz), pode ou não ter aura (dor acompanhada de
alterações distúrbios visuais, auditivos, sensitivos e motoras. Ex: visão borrada, formigamento,
ruído no ouvido, alucinações, tonturas). É comum outros membros da família também terem.
O quadro pode ser desencadeado por vários fatores como exposição solar, barulho, odores,
exercícios, menstruação, estresse, alteração do ritmo do sono, álcool, cafeína, desidratação e
dieta (queijos, alimentos gordurosos, monoglutamato dissódico, aspartame).
Quais as características da cefaléia tensional ?
Tem intensidade leve a moderada, na cabeça toda, contínua, em aperto ou pressão. Não piora
com atividade física, nem é acompanhada por fotofobia, náuseas e vômitos. Pode estar presente
em situações de estresse.
O tratamento da cefaléia vai depender da causa. De forma geral os objetivos são:
Tratar a causa
Afastar os fatores desencadeantes, no caso da enxaqueca;
Prevenir novos episódios
Diminuir ao máximo o desconforto e a freqüência das crises.
O uso de medicamentos, mesmo para dor, deve ser criterioso e sempre orientado pelo médico.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Desfralde, quando é a hora?

E agora? Já é o momento? Como fazer? Pinico ou adaptador de vaso sanitário? Essas e outras
mil perguntas surgem na cabeça das mamães no momento do desfralde; mas calma, estamos
aqui para ajudá-la a passar por esse momento com mais tranquilidade e segurança.
Para retirar a fralda da criança é um processo que exige muita paciência dos pais, pois, umas
levam poucas semanas, outras, demoram meses para conseguir. Algumas pessoas nem
imaginam que um simples uso do vaso sanitário possa ser um avanço tão significativo para a
criança.
Um dos primeiros sinais de que seu bebê está crescendo e criando autonomia é a tal “hora de
largar a fralda”. Trata-se de um marco em seu desenvolvimento que dá ao bebê o início de
alguma ação que ele faça sozinho, para a alegria ou desespero (depende do ponto de vista) das
mamães.
.Juntamos algumas das principais perguntas que surgem nesta fase tão importante do seu bebê.
1- Quando devemos começar?
A partir dos 18 meses a criança começa a ter o controle sobre um músculo chamado esfíncter na
qual lhe dará o controle sobre o xixi e o cocô, esse é o momento de começar a pensar no
desfralde. O desfralde acontece entre os 18 e 24 meses devido o desenvolvimento psicomotor de
cada criança. As meninas, em geral, largam as fraldas antes que os meninos.
2- Meu bebê está preparado?
Você vai perceber que a criança está preparada quando ela mostrar alguns sinais, como,
gesticular ou falar, que está incomodada com alguma coisa e as vezes até falar que fez xixi ou
cocô. Mostrar interesse ou curiosidade quando os pais estiverem no banheiro também pode
significar certo preparo. Além disso, acordar frequentemente com a fralda seca é outro sinal de
que ela está pronta.
3- Como fazer de maneira correta?
É muito importante respeitar o tempo da criança e ter muita paciência. Quando começar a
desfraldar a criança, é necessário que ele aconteça sem interrupções. Tirar a fralda durante o dia
só em casa, mas, quando for passear colocar a fralda novamente, pode confundir a criança, que
ainda não tem noção dessas diferenças e com isso demorar mais que o esperado.
Uma ótima dica é anotar os horários que a criança faz xixi e cocô para levá-la ao banheiro
sempre no mesmo horário. Iniciar o desfralde durante o verão pode ser melhor, pois, se caso
acontecer um escape, no calor as calças molhadas se tornam menos incômodas. No geral,
recomenda-se tirar primeiro as fraldas durante o dia, para depois, por volta dos 3 anos, dar início
ao processo do desfralde noturno.
4- Como agir quando a criança faz nas calças?
Calma, não fique nervosa e nem dê bronca! A criança ainda está aprendendo e escapar de vez
em quando pode acontecer. Neste momento chame a criança e peça que ela ajude a limpar a
calcinha ou a cueca jogando o cocô na privada e se for xixi peça que ela tire a calcinha e se
seque com papel higiênico. Aos poucos o número de vezes de escape vai diminuir até chegar no
resultado esperado.
5- A escola pode ajudar no processo do desfralde?
Geralmente, há muita exigência por parte dos pais em casa, o que acaba não acontecendo na
escola. A escola sempre será um aliado dá família e com o processo do desfralde pode ajudar
bastante. Como lá todas as crianças estão passando pelo mesmo momento, ir ao banheiro se
torna mais divertido e é visto com mais naturalidade, longe muitas vezes da ansiedade da mãe.
6- Como detectar se a criança tem algum problema no controle do xixi e cocô?
Se caso a criança já tiver 3 ou 4 anos, e estiver se desenvolvendo em várias outras áreas,
adquirindo habilidades e mesmo assim não responde aos estímulos do processo de desfralde é
importante procurar ajuda médica. Alguns problemas podem começar devido à ansiedade dos
próprios pais. Perguntas como “Vamos fazer cocô?”, “Você quer fazer cocô?”, “Acho que a gente
tem que ir fazer cocô…” essas falas em excesso podem acabar despertando na criança algum
tipo de ansiedade causando angústia, que provavelmente causará um bloqueio.
No entanto ficar todo momento falando mal do cocô da criança, alegando o mau cheiro, mesmo
que ironicamente, pode levar aos mesmos resultados. As crianças não entendem ainda essas
brincadeiras. Com base nisso, ela só quer fazer cocô escondido, na fralda, e fica segurando até
não aguentar mais, o que pode ressecar as fezes e causar a constipação, entre outras coisas.
Porém, é sempre bom lembrar que, no processo do desfralde, cada criança reage de um jeito,
cada um tem seu tempo e a ansiedade por parte dos pais só pode atrapalhar nessa fase, mas,
em caso de dúvida procure o pediatra.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
  Cuidados ao fazer o bebê dormir

- Deixar o bebê de barriga para cima (decúbito dorsal).
- Se a criança regurgitar muito, pode-se adotar a posição de lado (decúbito lateral). Ter o cuidado
  de apoiá-la bem para que ela não - vire de barriga para baixo (decúbito ventral).
- Utilizar colchão firme e forrado com lençol.
- Ao cobrir o bebê, prender o lençol ou o cobertor em redor do colchão para evitar que durante a
  noite a cabeça dele fique coberta, prejudicando a respiração.
- Deixar o berço em local próximo, onde o bebê possa ser observado, especialmente nas
primeiras semanas de vida.
O nascimento de uma criança gera muita alegria, mas também muita ansiedade: a
responsabilidade de cuidar de um ser tão frágil é muito grande. Nas primeiras semanas, todos
estão se conhecendo.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Aspectos importantes para saber sobre a saúde do bebê nos 3
primeiros meses

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

No caso de dúvida marque uma consulta para coversarmos melhor.
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Baixa estatura.

É muito importante investigar a baixa estatura pelo impacto psicológico e social que acarreta e
também pelo fato de a diminuição da velocidade de crescimento da criança ser um dos primeiros
sinais de diversas doenças.
Para isto dispomos de gráficos e tabelas de peso e estatura e velocidade de crescimento com os
valores esperados para cada fase do desenvolvimento de meninos e meninas. O primeiro objetivo
do médico é identificar se realmente há baixa estatura ou atraso do desenvolvimento. Em casos
de desaceleração da velocidade do crescimento a investigação também se faz necessária mesmo
que a estatura esteja dentro da faixa da normalidade.
O valor considerado normal para a velocidade de crescimento varia de acordo com a idade. No 1º
ano de vida, a criança ganha em média 25 cm por ano e 12 cm no 2º ano. A partir dos 2 anos até
o início da puberdade, o ganho médio é de 4 a 6 cm por ano e durante o estirão de crescimento
da puberdade é de cerca de 12 cm ao ano. As meninas iniciam o estirão da puberdade em idade
mais precoce que os meninos, mas também atingem a estatura final mais cedo e tem estatura
final cerca de 6 a 10 cm mais baixa do que os meninos. Após a primeira menstruação, as
meninas ainda crescem em média cerca de 4 a 6 cm.
Fatores que influenciam no crescimento
Diversos fatores podem influenciar no crescimento, sendo os principais: genéticos, hormonais,
nutricionais, psico-sociais, presença de doenças sistêmicas e uso de medicamentos (corticóides
orais por exemplo.).
Dentre os hormônios, os mais relevantes são o próprio hormônio de crescimento (GH) e outros
hormônios relacionados a ele (IGF-1 e IGFBP-3), relacionados à tireóide (TSH, T3,T4), à adrenal
(cortisol), e aos puberais (LH, FSH, estradiol, testosterona). Alguna atuam estimulando e outros
inibindo o crescimento e o grau de importância de cada um deles varia de acordo com a faixa
etária.
As principais causas hormonais de baixa estatura são: hipotireoidismo, deficiência do hormônio
de crescimento, Cushing (excesso de cortisol, proveniente do próprio organismo ou decorrente
da ingestão de medicação) e puberdade precoce não tratada.
Outras causas são alterações ósseas, doenças sistêmicas graves como cardiopatias, doenças
renais, hepatopatias, pulmonares (asma) e intestinais.
Um dos fatores mais decisivos na baixa estatura é o aspecto genético. A estatura do individuo
depende da carga genética e de forma especial é influenciada pela estatura dos pais. Mesmo em
famílias com média de estatura mais alta , se os pais são pequenos a estatura dos filhos tenderá
a ficar mais baixa.
Existe uma fórmula prática para se calcular a estatura alvo, ou seja a estatura esperada para o
individuo.
Meninos=> estatura do pai +estatura da mãe+ 13 ÷ 2 = estatura alvo
Meninas=> estatura do pai +estatura da mãe-13 ÷2 = estatura alvo
Outro fator importante é a história pré-natal; crianças que nascem com estatura e peso abaixo do
esperado para o tempo de nascimento, independente de serem prematuras, tendem a ter uma
estatura final mais baixa.do que a esperada pela genética. Apesar de 70% destas crianças
conseguirem normalizar a estatura até os dois anos de idade, as 30% restantes precisarão de
tratamento para normalizar a estatura.
Dentre as causa genéticas de baixa estatura estão doenças raras como as Síndromes de Turner,
Leri-Weil, Laron, Silver-Russel, Noonan, Mc Cune Albright. E nestes casos a identificação da
sindrome é fundamental para prevenção de complicações decorrentes da doença.
Porém existem crianças que são portadoras de atraso constitucional de desenvolvimento e
crescimento. São crianças aparentemente saudáveis que começam apresentar diminuição da
velocidade de crescimento após os 5 anos de idade, ficando assim com altura abaixo da
esperada para a idade. Estas crianças tem um crescimento mais lentificado porém a estatura final
depois de adulto não será comprometida! São crianças que recuperam este atraso tardiamente e
não necessitam tratamento hormonal. Nestes casos normalmente outros membros da família
também costumam ter o mesmo padrão de desenvolvimento.
Como se investigar o atraso de crescimento?
Através de uma boa história clínica e familiar, exame físico, avaliação da idade óssea que é feito
por um raio X das mãos e punhos, exames hormonais e outros dependendo dos dados colhidos
na entrevista.
O exame físico avaliará vários parametros e os dados obtidos são colocados nos gráficos e
tabelas. Não adianta apenas valores de uma avaliação, é necessário colocar estes dados em um
gráfico para avaliar a velocidade do crescimento.
Muitas vezes tornam-se necessários exames mais refinados para se descartar síndromes
genéticas.
Tratamento
O tratamento quando indicado irá depender da causa encontrada; reposição hormonal, correção
dos deficits nutricionais, tratamento específico das doenças crônicas, eventual suspensão de
medicamentos envolvidos no atraso de crescimento (sempre sob supervisão médica).
No caso de atraso constitucional não há indicação de tratamento uma vez que ao chegar à vida
adulta a estatura não será afetada.
A reposição de hormonio de crescimento está indicada apenas em casos de comprovada
deficiência do hormõnio . PPacientes com baixa estatura porém sem déficit do hormônio de
crescimento o bnefício da reposição de GH é muito discutível, e a melhora da estatura final
esperada é muito discreta.
O TRATAMENTO COM GH TEM CUSTO ELEVADO E APRESENTA EFEITOS ADVERSOS E
COMPLICAÇÕES, ISTO DEVE SER LEMBRADO SEMPRE NA HORA DE SE INDICAR O
TRATAMENTO.
No Brasil o Ministério da Saúde aprova o uso de GH pelo SUS para deficiência de GH
comprovada ( pelo menos dois testes de estimulo) e a Síndrome de Turner. O FDA (órgão
americano que regula alimentos e medicamentos) aprova o uso do medicamento além das duas
indicações, nos pacientes nascidos pequenos para a idade que não recuperaram a estatura até
os 2 anos de idade e pacientes com baixa estatura idiopática acentuada e com previsão de
estatura final muito indesejável.
Outros medicamentos também podem ser utilizados na dependência da causa.
Referência:
Dra. Michelle de Sousa M. Vidinha
CREMESP 109050
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Você sabe o que é o autismo?

Embora inúmeras pesquisas ainda estejam sendo desenvolvidas para definir o que realmente seja o autismo, o termo
geral mais usado para descrever é : “Um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)”.
Existe um consenso entre os profissionais da área de que o autismo não é diagnosticado em exames laboratoriais.
Podemos notar alguns comportamentos diferentes em uma criança autista, e assim, iniciar um tratamento o
mais rápido possível:
* Brinca ou usa brinquedos de forma incomum;
* Dificuldade de se relacionar com outras crianças da mesma idade;
* Choros ou risadas inapropriadas;
* Agitação ou estado de muita passividade, sem expressar reação a nada;
* Sensibilidade a alguns sons (tampa o ouvido a sons altos);
* Apego a objetos diferentes (sacolinha de supermercado, folha ou galho de árvore etc);
* Fica incomodado quando há mudanças em sua rotina;
* Falta de consciência de perigo;
* Repetição involuntária de palavras ou frases que ele ouviu de outra pessoa (ecocalia)
* Movimentos estereotipados (movimento repetitivo caracterizado por manias)
Essas características estão presentes antes dos 3 anos de idade, e atingem 0,6% da população, sendo quatro vezes
mais comuns em meninos do que em meninas.
As características do autismo variam de acordo com o cognitivo:
Autismo acompanhados à deficiência intelectual grave- não há desenvolvimento da linguagem, além de repetições
acentuadas em seu comportamento e déficit importante na interação social.
Quadros de autismo chamados de Síndrome de Asperger - sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na
linguagem, com interação social peculiar e sem movimentos repetitivos tão evidentes, porém, ainda sim é chamado
de autismo.
As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas diversas doenças genéticas foram descritas como sintomas.
Problemas cromossômicos e mesmo doenças adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar
associados diretamente ao autismo.
Podemos listar algumas das doenças das mais diferentes ordens que poderão ser responsáveis para um
quadro autista:
Infecções pré-natais - rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus; Hipóxia neo-natal (deficiência de oxigênio no
cérebro durante o parto);
Infecções pós-natais - herpes;
Espasmos infantis - Síndrome de West (forma grave de epilepsia).
Doenças genéticas – Existe várias, porém, uma das mais comentadas é a fenilcetonúria que é a diminuição ou a
falta da enzima fenilalanina (encontrada na alface por exemplo), ela não é processada corretamente no organismo
gerando excesso dessa enzima no cérebro.
O tratamento do autismo hoje em dia não está preso em um único tipo de tratamento, hoje existe a proposta de
reabilitação que ajuda na mudança de comportamento, na aproximação direta do autista, na comunicação facilitada,
em técnicas de integração sensorial e treino auditivo para que ele escute e consiga responder de forma
compreensível, mesmo que seja através de símbolos. Esse treino é feito por profissionais da área, como psicólogos.
Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos métodos mais importante e conhecido é o método TEACCH,
desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte que tem como objetivo oferecer o desenvolvimento adequado e
compatível para cada autista. Neste método é trabalhado as atividades na prática para adquirir habilidades, além da
independência, desenvolvendo capacidades que permitam maior autonomia possível. Neste modelo, é estabelecido
um trabalho terapêutico individual, onde é organizada uma programação diária para a criança autista. O aprendizado
parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos simbólicos.
Antigamente o uso de medicamentos desempenhava um papel fundamental no tratamento, (devido à relação que
faziam do autismo com os quadros psicóticos do adulto), hoje em dia ele passa a ter a função de apenas aliviar os
sintomas do autista para que outras áreas sejam trabalhadas, como a reabilitação e a educação especial, na qual
sendo adotadas de maneira correta terá um resultado eficaz.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como socorrer alguém engasgado.

Engasgo
Engasgos por corpos estranhos
Em casos de engasgos ocasionados por corpos estranhos - que pode ser moeda, pedra ou
qualquer objeto - ingeridos pela vítima, utiliza-se a Manobra de Heimlich, que tem por objetivo
desobstruir a passagem do ar pelas vias aéreas.
O que fazer
Enlaçar a vítima com os braços em volta do abdome.
Em adultos: posicionar-se atrás da vítima, se ela ainda está consciente.
Em crianças: posicionar-se atrás da vítima, de joelhos.
Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica).
A outra mão, comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a "boca do estômago"
para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.
Efetuar movimentos de compressão para dentro e para cima, até que a vítima elimine o corpo
estranho.
Engasgos em bebês
Bebê consciente
Posicionar o bebê de bruços em cima de seu braço e efetuar 5 compressões entre
as escápulas (no meio das costas).
Virar o bebê de barriga para cima em seu braço e efetuar 5 compressões sobre o esterno (osso
que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
Tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo delicadamente.
Se não conseguir, repetir as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto
socorro ou hospital).
Bebê inconsciente
Deitar o bebê de costas em seu braço e liberar as vias aéreas (boca e nariz).
Verificar se o bebê respira.
Se o bebê não respira, efetuar 2 respirações boca-a-boca.
Observar expansão torácica; se não visualizar movimentos respiratórios, repetir a liberação das
vias aéreas e as 2 respirações.
Atenção
Sempre que a vítima perder a consciência, pedir ajuda ou ligar para o Serviço de Emergência
(192 ou 193).
http://www.einstein.br/espaco-saude/primeiros-socorros/Paginas/engasgo.aspx

 Zuleid Dantas Linhares Mattar

terça-feira, 30 de julho de 2019



Como é a hora do banho do bebê de 7 a 9 meses



- Deve ser dado diariamente; além de garantir a higiene, dá conforto e tranquilidade à criança.
- Não há um horário padrão, o único cuidado é evitar as horas mais frias do dia.
- O banho nessa idade já pode ser mais demorado porque esse momento, para a criança, passa
a ser prazeroso e ela gosta de brincar com a água e seus brinquedos. Estimule e participe dessas
brincadeiras.
- Durante o banho, estimule o bebê a perceber as várias partes do próprio corpo, é um momento
muito bom para isso.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Acidentes mais comuns com o bebê de 7 a 9 meses

Agora o bebê já fica sentado e pode começar a se locomover (arrastar-se e engatinhar), e nesse
momento o risco de diversos acidentes aumenta muito.
Sufocação
Pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto pelo lençol, pelo
travesseiro ou por outra roupa de cama macia. Quando estão na fase de descobrir o mundo com
a boca, os bebês ainda podem se engasgar com partes de brinquedos pequenos, comida e
outros pequenos objetos.
Envenenamento
Crianças de até 2 anos de idade correm maior risco de envenenamento não intencional. Produtos
de limpeza e medicamentos são riscos significativos. Os bebês podem se envenenar respirando a
fumaça de fumos e plantas.
Afogamento
Grande parte dos afogamentos de bebês ocorre em banheiras. Na faixa etária de até 2 anos, até
mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento de
crianças é a falta de supervisão (geralmente por questão de segundos).
Veículos automotores
Em caso de colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71%
o risco de um bebê morrer. Por isso é fundamental que o transporte das crianças seja feito em
cadeirinhas adequadas.
Quedas
Os móveis, a escada e o andador estão quase sempre associados a quedas de bebês. O
andador é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre
5 e 15 meses. A maior parte das lesões causadas por esses acidentes ocorre quando a criança
cai da escada ou tropeça durante o uso do andador
Queimaduras
A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é causada
por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é
também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser
mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos
quentes.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como lidar com a intolerância à lactose

Na intolerância à lactose há dificuldade em se digerir o açúcar (lactose) do leite e derivados.
Os sintomas são restritos ao trato gastrintestinal: diarréia, vômitos, distensão e flatulência.
Em crianças pequenas (menores de 2 anos) quase sempre esse quadro está associado a
outros problemas (intolerância à lactose secundária à diarréia, doença celíaca, alergia ao leite,
parasitoses). Por sua vez, em crianças maiores, a partir dos 3 anos, esse quadro pode acontecer
sem significar doença. Isso porque a partir dessa idade a produção no intestino da enzima que
digere a lactose (lactase) vai diminuindo e isso é normal.
O tratamento da intolerância à lactose é reduzir a quantidade de lactose da dieta, isso significa
ingerir leite e derivados que contenham menor conteúdo de lactose. Podemos também utilizar a
lactase (enzima que digere a lactose) sob a forma de comprimidos ou de xarope, e deve ser
utilizado diariamente.
Não precisa excluir tudo de leite e derivados, como nos casos de alergia à proteína do leite de
vaca. Varia de pessoa para pessoa a quantidade que será tolerada de lactose sem aparecimento
de sintomas.
Felizmente, hoje há uma série de produtos que contém menor quantidade de lactose e que
podem ser consumidos por intolerantes à lactose: leite de vaca com menor conteúdo de lactose,
bebidas de soja, iogurtes, etc.
* Lembre-se: leite e derivados são fonte de nutrientes importantes, como o cálcio e por isso
eles são importante e parte de uma alimentação saudável e variada.
Alimentos isentos ou com menor conteúdo de lactose:
iogurtes de soja
leites fermentados
queijos maturados
manteiga / margarina
leite com baixo teor de lactose
creme vegetal
creme de soja
leite condensado de soja
pães e bolos sem leite
tofu
cacau
chocolate de soja
alguns chocolates amargos
leite de coco
biscoitos sem leite

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte: http://www.semlactose.com/
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Acidentes mais comuns com o bebê de 10 a 12 meses


Sufocação
Pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto pelo lençol,
travesseiro ou outra roupa de cama macia. Quando estão na fase de descobrir o mundo com a
boca, os bebês ainda podem engasgar com pequenos brinquedos ou suas partes, com outros
objetos de tamanho reduzido ou mesmo com comida.

Envenenamento
Crianças de até 2 anos de idade correm maior risco de envenenamento não intencional. Produtos
de limpeza e medicamentos são riscos significativos. Bebês também podem se envenenar
respirando fumaça de fumos e plantas.

Afogamento
Grande parte dos afogamentos de bebês acontece em banheiras. Na faixa etária de até 2 anos,
mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento de
crianças é a falta de supervisão (geralmente por questão de segundos).

Veículos automotores
Em caso de colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71%
o risco de um bebê morrer. Por isso é fundamental que o transporte das crianças seja feito em
cadeirinhas adequadas.

Quedas
Os móveis, a escada e o andador estão quase sempre associados a quedas de bebês. O
andador é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre
5 e 15 meses. A maior parte das lesões causadas por esses acidentes ocorre quando a criança
cai da escada ou tropeça durante o uso do andador

Queimaduras
A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é causada
por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é
também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser
mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos
quentes.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Fimose.

Fimose é a dificuldade, ou mesmo a impossibilidade de expor a glande ("cabeça" do pênis),
causada por um estreitamento no anel da pele(prepúcio) que recobre a glande.
O fato do prepúcio (pele) estar colada na glande (cabeça) não significa que o menino tenha
fimose, isto é freqüente e normal nos primeiros anos de vida. Sabe-se que somente 20 % dos
meninos aos 6 meses conseguem expor totalmente a glande, porém quando chegam aos 3 anos
quase 90 % já tem esta abertura completa!
Uma das causas da persistência deste estreitamento do anel são as assaduras (dermatites
amoniacais), causadoras de postites, que são inflamações no prepúcio. Estas inflamações ao
cicatrizarem retraem a pele, causando fibrose que é um endurecimento da pele, isto torna o anel
prepucial mais estreito.
Também existem casos de crianças em que os pais preocupados com o fato da pele estar colada
entre a glande e o prepúcio e por não saber que isto é normal fazem "massagem", forçando a
pele, e ocasionando pequenos traumatismos (microtraumatismos), que ao cicatrizarem tornam o
anel estreito, e aí formam uma verdadeira fimose.
Os exercícios ao causarem dor e desconforto também criam na criança o medo de que alguém
mexa nos seus genitais. Este medo interfere na higiene peniana, e ao não se realizar uma boa
higiene ocorrem as postites (inflamações ou infeções do prepúcio), que são outra causa da
Fimose. Este medo também dificulta a aceitação da cirurgia, dos cuidados pós-operatórios, e
interfere na aceitação da sua sexualidade.
A melhor prevenção é ensinar aos pais como realizarem a higiene perineal, sem fazerem
"massagens e exercícios", e reconhecendo e tratando adequadamente as dermatites amoniacais
(assaduras) e as postites.
Existem no mercado algumas pomadas utilizadas para auxiliar a abertura do anel e em casos
mais leves têm bons resultados, mas não nos casos de anéis muito estreitos.
Porém as crianças com Fimose necessitam de tratamento cirúrgico,para evitar ou corrigir a
PARAFIMOSE que é quando o orifício de abertura do prepúcio, por ser muito estreito, fica preso
logo abaixo da glande, apertando e estrangulando a cabeça do pênis com um quadro de dor,
inchaço imediato e dificuldade de urinar.
A cirurgia tem também a vantagem de permitir a higiene adequada do pênis diminuindo o risco de
balano-postites (infeções do prepúcio e glande) e de infeções urinárias, doenças venéreas. A
cirurgia também diminui o risco e do câncer no pênis e de câncer de colo de útero na sua futura
parceira,além de permitir no futuro um relacionamento sexual satisfatório.
Porém muitos mitos rondam a cirurgia e devem ser explicados:
a) A fimose não impede, nem prejudica o crescimento do pênis, portanto a cirurgia (Postectomia)
não vai ajudar o crescimento do mesmo.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)





  O que fazer quando o bebê não quer comer?

- Proporcionar o melhor clima possível durante a refeição.
- Aceitar a recusa com paciência e compreensão; não adotar estratégias repressoras nem
punitivas, que podem gerar um clima ruim durante a refeição.
- Não insistir demais (no máximo uma ou duas vezes), não castigar nem “presentear” o bebê com
recompensas para que ele coma.
- Acalmar-se e controlar o nível de ansiedade. A criança percebe e pode utilizar isso como
estratégia para conseguir o que quer.
- Usar a autoridade, e não o autoritarismo, se a criança ficar agressiva. Procurar contê-la e
acalmá-la.
- Respeitar o local e os horários das refeições para que a criança se acostume com a rotina.
- Deixar o bebê entrar em contato com os alimentos, pois isso estimula sua curiosidade e pode
melhorar a aceitação.
- Conversar com o bebê enquanto ele come, explicando o que é cada coisa e contando histórias
que envolvem os alimentos.
- Lembrar que a expressão facial vale muito mais do que aquilo que se diz ao bebê, que percebe
tudo por meio dela.
Não esquecer de oferecer água quando a alimentação complementar se iniciar.
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

O que é vínculo mãe-filho?





É o laço emocional único que une a mãe ao filho, tem início já na gestação e se fortalece com o
passar do tempo, persistindo mesmo à distância. É uma ligação afetiva recíproca que dá prazer e
promove bem-estar emocional, manifestando-se por vários sentimentos positivos, como amor,
devoção, proteção e preocupação. O pai também é parte integrante desse processo, pode
participar e compartilhar com a mãe, de forma integrada e harmônica, todos os passos dessa
relação.
Para que a amamentação se estabeleça, é importante que o leite seja produzido, flua e que o
bebê o sugue de forma eficiente. É como uma engrenagem, uma coisa leva à outra. Tudo isso
começa com a vontade da mãe de amamentar e uma BOA PEGA do bebê.
A maioria dos problemas de amamentação tem a ver com técnicas inadequadas, que levam ao
esvaziamento impróprio da mama.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
O bom e velho cochilo de cada tarde

Sem dúvida, você sabe de cor todas as vantagens que uma noite de sono traz para seu filhote,
certo, mamãe? E com relação ao cochilo à tarde, você conhece os benefícios?
A sonequinha à tarde é de praxe para as crianças pequenas, e elas adoram. Relaxante e
revigorante, ela também é superimportante para o desenvolvimento e, por isso, deve ser
incentivada e respeitada até os quatro anos de idade.
Seu filho brinca, observa, conhece o mundo ao redor e aprende muito nessa fase, tudo é
descoberta. Com tanta novidade, ele precisa de um tempinho para assimilação, afinal, a
quantidade de informação absorvida é imensa. E é aí que entra o cochilo da tarde.
Além de ser revigorante, já que recarrega as energias, dormir cerca de duas horas no período da
tarde também melhora o rendimento dos pequenos, permite que eles aprendam mais, amplia os
processos cognitivos e ajuda a evitar a superestimulação e o déficit de atenção.
Por isso, mamãe, levante essa bandeira e procure oferecer a seu filho atividades que respeitem
isso.
Na escola, caso seu filho estude à tarde ou em período integral, informe-se sobre a possibilidade
de ele manter essa rotina de sono.
Nos finais de semana, mesmo quando a diversão for mais atraente que a sonequinha, lembre-se
de que a pausa é necessária. Para isso, não adianta forçar seu pequeno, é preciso desacelerar o
ritmo. Você pode fazer isso incluindo uma leitura no meio da brincadeira, um filminho, ou até o
próprio cochilo, e desfrutar dessas horas de descanso com ele.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – www.nestle.com.br/vidademae
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Entenda melhor o que é ômega-6 e ômega-3

Nossa dieta é composta por alimentos que contém proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas,
oligoelementos e sais minerais. Em relação às gorduras existem aquelas de origem vegetal (óleos
vegetais, castanhas) e as de origem animal (gordura da carne, ovos e dos leites).
Algumas gorduras, especialmente as de origem vegetal, possuem moléculas muito grandes e
com várias ligações químicas. São os chamados ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa.
Vários estudos mostram que a ingestão apropriada desses ácidos graxos em quantidade e
qualidade associa-se ao adequado crescimento, melhor desenvolvimento do cérebro e visual,
prevenção de algumas alergias e de doenças cardiovasculares.
Nosso organismo não consegue sintetizar alguns destes ácidos graxos e por isso é fundamental
obtê- los através da alimentação para que nosso metabolismo possa funcionar adequadamente.
Existem dois grupos de ácidos graxos essenciais: ácidos graxos de cadeia longa da família
ômega-6 (ácido linoléico) e da família ômega-3 (linolênico). O produto final do metabolismo
dessas gorduras são o DHA (ômega-3) e ARA(ômega-6).
Quais alimentos contém ômega-6 e ômega-3 ?
Ômega-6: óleos vegetais (soja), sementes e nozes
Ômega-3: castanhas, peixes e linhaça
Crianças menores de um ano (bebês) têm acelerado crescimento e desenvolvimento. Isso
significa que há intensa multiplicação celular e amadurecimento dos sistemas, principalmente, do
sistema nervoso central. A criança nasce com o cérebro bastante imaturo e com o passar dos
meses, há modificações importantes na sua estrutura e funcionamento como a mielinização*. A
mielina é uma “capa” de gordura que o neurônio recebe para que possa funcionar de forma
adequada. Grande quantidade das gorduras dessa cobertura gordurosa é composta por ácidos
graxos da família ômega-3. Por isso a criança deve receber quantidade adequada dessa
gordura.
O leite materno contém uma quantidade boa dessas gorduras já prontas ( DHA e ARA) para o
bebê utilizar, a quantidade varia conforme a alimentação da mãe. Na alimentação complementar
é importante oferecer para as crianças alimentos fonte dessas gorduras já prontas, como peixe de
água fria (sardinha, arenque, salmão, truta), gorduras vegetais, entre outros.
As crianças que não são amamentadas com leite materno devem receber fórmulas enriquecidas
com estes nutrientes.
*Mielinização :
A mielinização é um processo que acontece desde o período intrauterino e continua até os sete
anos de idade, mas o seu pico ocorre até os dois anos. O cérebro nasce formado mas é imaturo,
para funcionar de forma adequada os neurônios devem receber uma capa de gordura chamada
“mielina” que é composta por diversos ácidos graxos, especialmente por DHA. Essa capa de
gordura é como um isolante que permite que as informações passem de neurônio para neurônio
sem interferência (encapamento de um fio). Nas pontas dos neurônios existem as sinapses que
são as ligações entre os neurõnios através das quais são transmitidas as informações. Para que
a capa de mielina se forme de forma adequada é importante que a criança receba uma
alimentação balanceada e com oferta adequada de gorduras como ácidos graxos essenciais,
DHA e ARA.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Hidratação dos pequenos

A hidratação adequada das crianças é um tema muito sério. Quanto mais jovem a criança maior é
a quantidade de líquidos que o corpo dela precisa, por isso se ocorrerem perdas acentuadas e/ou
a reposição não for feita de forma adequada ocorre a desidratação que pode ter repercussões
sérias para a criança.
São situações de risco para desidratação: calor, sol, sudorese intensa, febre, baixa
ingestão de líquidos e alimentos, vômitos e diarréia.
Para manter a hidratação adequada fique atento:
Crianças não devem ficar expostas ao sol entre 10 e 16 horas
Mesmo nos horários permitidos, em locais como praia e piscina, as crianças devem ficar
protegidas do sol direto (guarda-sol, bonés, roupas claras)
Em locais muito quentes não deixe a criança muito tempo brincando em céu aberto. Fracione o
tempo para que ela descanse e reidrate-se.
Quanto a criança estiver brincando ao ar livre ou mesmo em água chame-a no máximo a cada
15 a 30 minutos para tomar água, sucos naturais ou comer algo fresco como frutas. Eles podem
nem perceber que estão com sede quando brincam empolgados.
Cuidado com os alimentos oferecidos para a criança, especialmente, em dias quentes. Há maior
chance de deteriorarem e com isso levarem a diarréia e vômitos.
Se a criança conseguir ingerir líquidos e se alimentar de forma regular durante o dia é possível
manter a hidratação de forma adequada. São sinais bons de que ela está se mantendo hidratada
é saliva bem fluida, língua e lábios úmidos e diurese clara. A sede já é sinal de que o organismo
perdeu um pouco de líquido e que precisa ser reposto.
Os melhores líquidos/alimentos para manutenção da hidratação são aqueles que a criança está
habituada a tomar: leite materno, fórmulas infantis, leite, sucos naturais e frutas frescas. Não
utilize refrigerantes e reidratantes esportivos, mesmo água de coco deve ser consumida com
moderação. Todos essas bebidas contém elevada quantidade de sais como sódio e açúcar o que
pode prejudicar mais do que ajudar na hidratação.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O que o bebê consegue fazer logo que nasce?


- Observa o rosto humano a uma distância de 20 a 30 cm. Enxerga, por exemplo, o rosto da mãe
enquanto está mamando.
- Acompanha com o olhar um estímulo visual até o meio do caminho.
- Apresenta sorriso ainda não social, apenas como manifestação de bem-estar ou em resposta
reflexa a algum estímulo.
- Responde aos sons com movimentos oculares ou corporais, pode se assustar e até começar a
chorar.
- Deitado de costas, flexiona parcialmente os membros e movimenta braços e pernas
simultaneamente (movimentos sincrônicos).
- Quando é suspenso, a cabeça tende a ir para trás.
- Apresenta o reflexo de Moro, que é a abertura simultânea dos braços (como num susto) diante
de um estímulo (barulho, palmas, movimento brusco).
- Colocado de bruços, mantém os braços e as pernas flexionados e tenta elevar
momentaneamente a cabeça.
-Quando colocado de pé e mantido apoiado sobre superficie consegue trocar passos -É a
chamada Marcha Reflexa.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
       
          Como é o desenvolvimento do bebê de 4 a 6 meses?




Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Alimentação de bebês em viagens

Época de férias e grande parte das famílias aproveita esse momento para viajar. Uma
preocupação que surge é o que fazer em relação a alimentação dos bebês. A mudança do local e
da rotina dos cuidados relacionados à alimentação merece um planejamento prévio.
Primeiro de tudo, se o bebê mama no peito tudo fica mais fácil e é esse um fator protetor a mais
para ele que entrará em contato com um ambiente diferente. Se ele não mamar no peito (usa
mamadeiras) e/ou se comer outras coisas (papinhas) alguns cuidados devem ser tomados.
Higienização dos utensílios (mamadeira, colheres, pratos)
Leve sempre dois exemplares de cada utensílio para que um possa ser higienizado enquanto
outro está sendo utilizado.
Higienize todos os dias os utensílios que serão utilizados na alimentação da criança. Mergulhe
todos em vasilha com água e hipoclorito de sódio (20 gotas para cada litro de água). Deixe de
molho por 20 minutos, retire e deixe secar em temperatura ambiente, quando secos guarde em
vasilha com tampa. Essa desinfecção dura 24 horas.
Preparação e transporte dos alimentos:
Prepare a fórmula infantil ou o leite da criança imediatamente antes do consumo. Não deixe
mamadeiras preparadas, mesmo em bolsas térmicas ou geladeiras, não é possível garantir que
a temperatura será estável e pode haver deterioração do alimento. A mamadeira deve ser
consumida no máximo em 1 hora após o preparo e os restos devem ser desprezados.
Tenha certeza que a água a ser consumida é segura. Vale ferver por 15 minutos mesmo se ela
for filtrada ou utilizar água mineral. Água contaminada é o principal fator de risco para ocorrência
de diarreia e vômitos.
Em relação às frutas. Utilize as papas prontas ou leve frutas inteiras. Higienize as frutas antes
do consumo (manter 20 minutos de molho encobertas por água e com 10 gotas de hipoclorito de
sódio para cada litro), deixe secar em temperatura ambiente, armazene em vasilhas cobertas e
na hora do consumo descasque, corte e ofereça para a criança picada, amassada ou raspada.
Em relação às papas de carne e legumes. Por mais cuidado que se tenha na preparação é difícil
garantir a temperatura durante o transporte e armazenamento. Por isso durante o trajeto de
viagem pode-se utilizar as papas prontas que podem ser transportadas em temperatura
ambiente. Se houver possibilidade de se preparar a alimentação do bebê no local que a família
ficará hospedada os alimentos devem ser consumidos após o preparo, sugere-se não
armazenar.
Lembre-se que se o bebê for pequeno (< 1 ano) ele não deve consumir os alimentos de
restaurantes, lanchonetes, etc. Eles não são adequados para essas crianças, elas precisam de
alimentos complementares especialmente preparados para essa faixa etária, respeitando o que
vinha sendo feito em casa.
Esses cuidados são importantes para que todos possam aproveitar esse momento especial
juntos.
Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Engatinhar para Desenvolver


Que coisa boa é ver nosso bebê se movimentando! Normalmente, os primeiro passos e as
primeiras palavras são bem esperados pelos pais, porém, as etapas que vêm antes são de
extrema importância para os pequenos, como o ato de engatinhar.
Engatinhar é superimportante para o desenvolvimento do seu bebê, afinal, é primeira ação de
locomoção dos pequenos, quando eles começam a descobrir o mundo por si só.
Além de ser um ótimo exercício para coordenação motora – já que ajuda a desenvolver a
capacidade de mexer bracinhos e perninhas simultaneamente –, esta atividade também favorece
a coordenação visual, dá aos pequenos a noção de espaço e distância, e ajuda a alinhar a
coluna, preparando-os, assim, para ficar em pé com mais firmeza e equilíbrio.
Mas, e os andadores?
Jamais utilize um andador!
Atualmente, muitos pais ainda optam pelos andadores para dar mais independência aos seus
filhos e por acreditarem que são mais seguros, o que é um erro.
Os andadores não são recomendados nem pelos pediatras e muito menos pela Sociedade
Brasileira de Pediatria, a SBP, já que estes acessórios são responsáveis por grande parte dos
acidentes graves que acontecem com crianças menores de quatro anos de idade. Seus riscos
vão desde queimaduras – devido à proximidade da criança com as tomadas e panelas –,
intoxicações, afogamentos e, principalmente, quedas. Neste último caso, uma em cada três
quedas resulta em lesões graves, como fraturas e traumas cranianos.
Sem contar que com a utilização do andador, pula-se a fase do engatinhar e todos os seus
benefícios. Assim, a criança acaba demorando mais para ficar em pé e caminhar sem apoio.
Quando engatinha a criança constroi sinapses que são conexões entre os neurônios, estas
ligações servem para transmitir informações adquiridas durante as experiências do dia a dia. Se o
bebê engatinha ele descobre que o chão tem diferentes texturas e até isso é importante no
equilibrio. Ao cair e levantar ele vai aprendendo a se equilibrar!
Quando fica de pé dentro de um andador, o bebê fica em uma posição errônea, ele "joga" o
quadril para frente e assim a cabeça do fêmur fica rodada o que irá contribuir para deformidades
na idade adulta! Além disto o engatinhar melhora a próriocepção que é a consciência corporal!
Sabemos hoje em dia que a falta do engatinhar é também uma das causas de ejaculação
precoce porque o homem perde a capacidade de controlar suas sensações.
No Brasil, diferentemente do Canadá, por exemplo, ainda não há uma legislação que proíba o uso
dos andadores. Por isso, os especialistas contam com o bom senso dos pais. Fique atenta,
mamãe!
Estimule seu bebê
A maioria das crianças começa engatinhar entre sete e oito meses. Claro que cada uma tem seu
tempo, algumas nem passam pela fase do engatinhar, outras a pulam para tentar ficar em pé e
depois acabam retornando a ela. O importante é incentivar o seu filho, e isso pode ser mais fácil
do que você imagina, sabe como?
Se seu pequeno já senta, coloque-o no chão, em lugar limpo e seguro, e deixe-o livre para
explorar. Outra dica bem bacana é colocar os brinquedos que ele mais gosta em seu campo de
visão, mas distante do seu corpo; assim, para pegá-los, ele terá que se locomover. Ele também
vai gostar de vencer obstáculos!
E que tal você se colocar à frente do seu bebê e chamá-lo para vir até você? Além de ser um
grande incentivo, você irá se deliciar com as risadas, gracinhas e esforço dele.
É importante que você saiba que existem diferentes modos de engatinhar. Podemos dizer que
cada bebê tem um estilo: há os que engatinham sentados, com quatro apoios, bumbum para
cima, com uma perna só, e por ai vai. Alguns parecem carangueijinhos andando de lado! Todas
as variações são normais, mas caso ache algo estranho, não hesite em perguntar ao pediatra. O
que importa é que ele se movimente!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como é o crescimento da criança na fase escolar


Trata-se de uma fase de crescimento estável e essa estabilidade permanecerá até o início da
puberdade, quando por ação hormonal o crescimento estatural sofre uma aceleração importante
(período do estirão pubertário). Nessa fase o ganho de peso deve ser de:
- Peso: cerca de 2 a 2,5 kg ao ano
- Estatura: aumento de 4 a 6 cm por ano

* A variação de altura de criança para criança nessa fase pode ser muito grande – influencia por
fatores genéticos e ambientais. Algumas entrarão na puberdade antes e outras depois. As
meninas tendem a ser mais altas que os meninos, situação que se inverte no final da
adolescência. Atenção ao ganho de peso excessivo nessa fase, é muito importante que a criança
chegue na puberdade com a relação peso para altura equilibrada.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Entendendo a Bula dos remédios.

"Doutora, eu li a bula do remédio e vi que não deve ser dado para crianças abaixo de 2
anos...minha filha tem 8 meses e estou preocupada. É este remédio mesmo?"
Não sei quantas vezes recebi ligações de pais preocupados com o que leram nas
bulas!
Uma bula traz todos os possíveis efeitos adversos e contra-indicações possíveis no uso
daquele medicamento. Se durante os estudos para liberação de um produto um dos
indivíduos que estava fazendo parte dos estudados sofre uma queda, este dado precisa
constar na bula pois se depois de liberado para a população em geral começarem a surgir
novos casos de quedas será preciso avaliar se estas quedas estão relacionadas a um
possivel desequilíbrio de quem está em uso do remédio. Por este motivo é tão grande a
lista das contra indicações e possíveis efeitos adversos. Se formos nos preocupar com
tudo que consta nas bulas não utilizaremos nenhum medicamento!
Para ser liberado para crianças pequenas os estudos precisam antes passar por crianças
maiores. As pesquisas com crianças são difíceis e caras e os comitês de ética colocam
inúmeros impedimentos para a avaliação da segurança nos menores.
Muitas vezes, a experiência com o uso de determinados medicamentos em adultos faz
com que o médico os utilize em crianças. Outras vezes o conhecimento da semelhança
entre o mecanismo de ação e possiveis efeitos adversos entre alguns tipos de
medicamentos já utilizados em crianças maiores permite ao médico deduzir que são aptos
para utilização nos menores. Em relação a recém-nascidos e prematuros, os estudos são
ainda mais escassos.
Estas dificuldades são responsáveis pelo uso "fora da bula" de medicamentos dentro da
pediatria! Nós pediatras nos baseamos em evidências científicas do uso em adultos ou
em crianças mais velhas para utilizarmos os medicamentos ainda não liberados. O que
conta é acima de tudo a experiência do médico e a boa relação médico-paciente que
permite um contato rápido em caso de algum efeito adverso.
Lembre-se, seu médico conhece você muito melhor do que os pesquisadores que
escreveram as bulas!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)


Alimentos da safra.

A cada mês e nova estação temos as frutas, verduras e legumes típicos de sua época.Tudo o que
nasce no momento da safra está mais fresco e mais barato, e quando optamos pelos alimentos da
safra consumimos produtos mais saborosos e ainda economizamos. E tudo isto com uma melhor
qualidade da alimentação!
A estação da colheita dos alimentos pode ser dividida em três pontos: Período em safra, com os
preços baixos e melhor qualidade dos produtos; Período de início ou de final de safra, com
alteração de preços e período de entre safra, em que os preços ficam equilibrados, devido à alta
procura. No Brasil temos quase todas as frutas durante todas as estações, mas isto não acontece
em todos os países.
A natureza é sábia, nos meses de inverno temos frutas mais calóricas e ricas em vitamina C para
garantir nossa energia e nos proteger dos resfriados; já no verão as frutas são mais ricas em
caldos que nos ajudam no combate das desidratações.
Fique atento ao recado da natureza e faça as escolhas mais acertadas!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Tudo sobre prematuros

O tempo normal de uma gestação é de 40 semanas, que chamamos de 9 meses. Porém, há uma
variação esperada e dizemos que uma criança pode nascer entre 37 a 42 semanas.
Se a criança nasce antes de 37 semanas (por volta de 8 meses), considera-se que ela nasceu
antes do tempo e, portanto, a gestação teve um término prematuro e o bebê é um pré-termo. Um
bebê hoje pode nascer até com seis meses de gestação. Quanto mais cedo o bebê nascer,
menor será o seu peso e mais imaturo será seu organismo.
Um bebê pode nascer antes do tempo por doenças ou problemas que aconteceram com a mãe
(diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, infecção) ou da própria criança (alterações de
formação, problemas genéticos e da placenta).

Quais os principais problemas que uma criança prematura pode ter logo após o
nascimento?
Dificuldade para respirar por imaturidade dos pulmões;
Icterícia: pele amarela que precisa de banho de luz;
Alteração dos sais do sangue (cálcio, magnésio e sódio) por imaturidade dos rins;
Dificuldade em digerir a dieta por imaturidade do trato gastrintestinal;
Dificuldade para crescer, pois gasta muito mais energia do que recebe, pois o crescimento é
muito rápido;
Infecções, pois o sistema de defesa (imunológico) não estava pronto para defendê-lo dos microorganismos
do ambiente.
Em muitos casos, o bebê precisa ficar um tempo internado, na incubadora, recebendo soro,
nutrição especial, ajuda para respirar e outros cuidados especiais enquanto seu organismo se
desenvolve e amadurece. Nesse momento, é muito importante que os pais, especialmente a mãe,
esteja perto para dar carinho, proteção e conhecê-lo melhor. Infelizmente, podem ser
necessárias várias semanas até que a criança esteja pronta para ir para casa.

Quando a criança está pronta para ir para casa?
Quando consegue respirar bem e sozinho
Quando está mamando e crescendo bem
Quando pode controlar sua própria temperatura
Quando está sem infecção
Consegue fazer bem xixi e cocô.
Isso geralmente acontece quando a criança está com mais ou menos 2000 g. Em alguns casos,
pode ser que receba alta antes e, em outros, alta mais tarde. Cada criança se comporta de uma
forma e a equipe que atende a criança (médico, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta) decide
junto qual o melhor momento e para a alta.
Nos primeiros meses após a alta, a criança pode precisar de mais cuidados e consultas mais
freqüentes ao pediatra e outros especialistas. Mas com o passar do tempo, o bebê vai ficando
mais forte e todos ficam mais seguros pois as coisas estão indo bem.

O que é importante acompanhar de perto nos primeiros meses após a alta:
Fazer todas as avaliações que forem solicitadas pelo pediatra: oftalmologista, neurologista,
fonoaudiologia;
Deixar a carteirinha de vacina em dia: inclusive as vacinas especiais
O bebê deve estar mamando bem, crescendo e se desenvolvendo
É importante lembrar que esses bebês vão ter duas datas de nascimento e, portanto duas idades.
A idade real (baseada na data de nascimento real) e a idade corrigida (baseada na data que eles
deveriam ter nascido). Todo o acompanhamento de crescimento e desenvolvimento levarão em
conta essa “idade corrigida” até os dois anos. Depois segue-se como se fosse uma criança que
não nasceu prematura.

O que se pode afirmar?
O crescimento desses bebês pode ser diferente do de crianças nascidas no tempo certo,
especialmente nos primeiros meses. Por isso é importante acompanhar bem de perto junto com
o pediatra para saber o que é realmente normal e não ficar comparando com outras crianças
Essas crianças devem receber aleitamento materno para crescerem e se desenvolverem
Esses bebês podem precisar de alguns remédios, vitaminas e acompanhamentos específicos
enquanto seu organismo não está adaptado
Eles podem ter mais refluxo gastroesofágico e anemia ferropriva.
Seu peso e sua estatura não podem ser comparados às crianças que nasceram a termo.
Na grande maioria das vezes, com o passar da idade essas crianças evoluem bem e passam a
ter uma vida normal, mesmo quando nascem muito prematuros.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Infecção de Urina

Trata-se de um quadro infeccioso, causado por bactérias, comum entre crianças e adolescentes.
Quanto mais jovem a criança, maior o risco de evoluir para uma infecção mais séria. O que se
deve considerar, além da idade, é se a infecção urinária aconteceu uma única vez (sem outras
causas) ou se acontece várias vezes. Isso porque infecções de urina repetidas podem estar
associadas a outras doenças e levar a prejuízo do funcionamento do rim em longo prazo.
Em relação aos sintomas, eles variam conforme a idade.
Em recém-nascidos: quadro mais sério que vai desde ganho de peso inadequado, vômitos, falta
de apetite, irritabilidade, até uma infecção generalizada
Em lactentes: a febre é a principal manifestação. Não se espera observar nessa idade mudança
do aspecto da urina e nem dor para urinar.
Em pré-escolares e escolares: comumente há febre associada à dor ao urinar, mudança da cor
e odor da urina. Se houver febre e dor abdominal ou nas costas, pode-se pensar em um quadro
infeccioso mais sérico, com comprometimento do rim.
Em adolescentes: febre é pouco freqüente, só aparece nos quadros mais avançados e o mais
comum é se observar dor ao urinar, mudança do aspecto da urina, urgência para urinar e
sangramento na urina.
Frente a suspeita de uma infecção urinária deve-se proceder a coleta de exames para análise da
urina e cultura da mesma para se observar se cresce alguma bactéria. Dependendo dos
resultados das características da urina e da presença de colônias de bactérias, pode-se confirmar
o diagnóstico.
O exame de cultura da urina não apenas identifica se há, mas também consegue dizer qual o
nome e sobrenome da bactéria que está causando o quadro, o que ajuda muito a escolher qual o
antibiótico adequado para cada situação.
Se for confirmado o diagnóstico de infecção de urina, alguns exames podem ser feitos,
dependendo da idade da criança podem ser mais simples ou mais complexos, para se procurar a
causa da infecção urinária. É comum haver alterações da formação da bexiga, dos ureteres, do
próprio rim como causa de infecção urinária.
O importante é evitar que ela aconteça outras vezes, para preservar o adequado funcionamento
do sistema de produção, armazenamento e liberação da urina.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

A importância de engatinhar!

Engatinhar faz parte do desenvolvimento da criança! Não se trata apenas de um ganho de
motricidade mas de uma etapa de desenvolvimento neuro-psicomotor!
O video abaixo ilustra bem este assunto!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Alimentação no primeiro ano de vida e seus efeitos em longo
prazo

O que significa dizer que um bebê está se alimentando bem ?-
Há alguns anos atrás a resposta mais importante para essa pergunta seria – Sim. Ele está se
alimentando bem pois está crescendo e se desenvolvendo de forma adequada.
Mas será que só isso basta nos dias de hoje ?
Não. A nossa realidade atual diz que um em cada dois adultos têm excesso de peso e 30% da
população brasileira jovem tem pelo menos uma doença crônica como diabetes, pressão alta e
colesterol alterado. Isso quer dizer, que temos muitas doenças que levam ao desenvolvimento de
problemas cardiovasculares como infarto e derrame ao nosso redor.
Como proteger nossos filhos desse futuro ?
Hoje a nutrição adequada durante gravidez e durante o primeiro ano de vida é muito valorizada
como um dos itens importantes da prevenção de doenças do futuro.
Isso mesmo, o que a criança come quando é pequena pode influenciar na saúde dela décadas
depois.
Como assim ?
Simples. Quanto mais jovem é a criança mais os fatores ambientais influenciam na
“programação” da saúde. É o chamado período crítico. O bebê, especialmente antes do primeiro
ano de vida, tem o organismo muito mais sensível do que a criança maior e o adulto. Suas células
estão se multiplicando rapidamente, o cérebro se desenvolvendo e o sistema imunológico
amadurecendo – tudo ao mesmo tempo e de forma muito rápida. Dá para entender como os
nutrientes são importantes nesse momento e qualquer carência ou excesso pode prejudicar a
formação do organismo. Se faz mal o adulto comer errado (alimentos ricos em açúcar, sal,
gordura) muito pior é para o bebê. Fica muito mais difícil consertar.
Por isso cuidar da alimentação do bebê é muito, muito importante mesmo, para que ele tenha
muita saúde agora e mais para frente !
Quando hoje perguntamos se o bebê está se alimentando bem devemos pensar:
• Ele está crescendo bem ?
• Ele está se desenvolvendo bem ?
• Está faltando algum nutriente ?
• Está sobrando algum nutriente ?
• Será que comendo assim estou protegendo ele de problemas de saúde agora e no futuro ?
Vários estudos mostram o impacto da nutrição do bebê na prevenção de doenças, por exemplo:
• Aleitamento materno:
- reduz em 30% o risco de obesidade no futuro
- reduz o risco de colesterol aumentado
- reduz o risco de alergias
- reduz o risco de diabetes
Ingestão adequada de proteína – ingestão excessiva de proteína em bebês é um dos fatores mais
importantes que se associa o aumento do risco de obesidade no futuro. O leite de vaca têm 5
vezes mais proteína do que o leite materno.
• Consumo adequado de carne (após os 6 meses) – reduz a chance de anemia e melhora o
desenvolvimento cerebral do bebê, por causa do ferro que está contido na carne e é facilmente
absorvido
• Ingestão adequada de frutas e verduras (após os 6 meses) – as vitaminas, fibras e minerais
presentes nesses alimentos combatem os radicais livres produzidos pelo organismo que podem
danificar as artérias
• Não exagerar no sal (sódio) – reduz a pressão arterial quando o bebê for adolescente
• Não exagerar nos sucos, mesmo natural, e preferir as frutas (pedaços, amassadas ou
picadas) –pois a fruta, tem fibras e maior concentração de vitaminas. O suco deve ser oferecido
em uma refeição (lanche por exemplo) e nunca deve ser o substituto da água. Não deixar suco ao
alcance da criança (na mamadeira ou copo) para que ela beba o tempo todo.
• Comer peixes – melhora o desenvolvimento neuropsicomotor da criança e pode proteger
contra algumas doenças alérgicas
Criança pequena deve ter, mais do que nunca, sua alimentação cuidada por toda a família para
garantir muita saúde por toda a vida.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Disciplina gera disciplina

Pense na seguinte situação: você marcou com alguns casais de amigos de sair com a família
para comer pizza, conversar, dar risada etc. No encontro, o assunto está agradável, mas as horas
já se passaram e seu pequeno começa a dar os primeiros sinais de cansaço. Mais um tempo e
seu filho está visivelmente incomodado. Você o pega no colo para tentar confortá-lo e ele faz
manha, fica irritado e começa o chororô. Resultado: hora de ir para casa, fim do encontro.
Nessas horas, não tem jeito, a gente acaba se questionando sobre a educação que estamos
dando a ele, se o estamos mimando demais...
Claro que todos os pais querem o melhor para seus filhos, mas existem alguns deslizes comuns
na hora de educar os pimpolhos. Que tal analisá-los e repensá-los?
É preciso dizer não!
Muitos pais tendem a falar sim para tudo que o filho deseja, pede ou faz. Apesar de, muitas
vezes, ser o caminho mais fácil, não é o mais saudável, já que é preciso que haja limites para as
crianças se desenvolverem de maneira saudável. Por isso, é importante mostrar aos pequenos
até onde eles podem ir, que é preciso seguir algumas regras e que alguns pedidos serão
barrados.
O mais recomendável não é impor a sua autoridade, mas dialogar com a criança, mostrando o
porquê aquilo não poderá acontecer.
“Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”
Também não abuse dos “nãos”, eles podem perder a função. Ao invés de dizer “não faça isso”,
“não diga aquilo”, que tal usar os “nãos” para os momentos realmente necessários e perigosos.
Pode ser muito melhor você dizer ao seu filho como gostaria que ele agisse e o elogiar a cada
bom comportamento. Assim, você valoriza os “nãos” quando são pronunciados e, também, as
atitudes corretas do filhote.
Pulso firme
A rotina de sono do seu pequeno já está estabelecida, e, agora, ele quer negociar um pouquinho
mais de TV? A primeira vez você cede, a segunda, cede mais um pouco e, na terceira, virou um
tormento: os cinco minutinhos extras se tornaram 30 minutos, e ele não quer saber de ir se deitar.
Por isso, é importante cumprir o combinado, sempre! Dessa maneira, você evita discussões e
birras.
Derrube grandes expectativas
Você e sua família foram almoçar em um restaurante, chegando lá, seu filho fica eufórico e
começa a gritar, seja para chamar a atenção ou simplesmente para se comunicar, e você se
desespera e fica com vergonha. No lugar de repreendê-lo, que tal conversar com ele, dizer que a
atitude de gritar não é legal, mostrar que ninguém em volta de vocês está fazendo isso e que não
é isso que você espera dele?
Nessas horas, antes de perder a paciência, lembre-se de que seu filho não vai adivinhar como
agir e se comportar em determinados locais, é preciso ensiná-lo.
Seguindo os seus passos
A gente sempre fala isso por aqui, mas não tem jeito, as crianças tendem a imitar a atitude dos
adultos, por isso, seja o exemplo. De nada adiantará você pedir para ele não falar palavrão, se
quando estão no trânsito, você usa as “palavras proibidas”.
Lógico que todas essas dicas são apenas algumas sugestões. Cada criança é única e, sem
dúvidas, os pais conhecem bem os filhos para saber o que cabe em cada situação e como agir.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – http://www.nestle.com.br/vidademae
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

quinta-feira, 25 de julho de 2019

O primeiro ano de vida dura para sempre!

Esta frase deveria ser o lema de todos que cuidam e amam crianças!
O que fazemos com nossas crianças em seu primeiro ano de vida trará conseqüências para toda
a vida delas!
Pense bem, o que vale mais, o "Book" (catálogo fotográfico) caríssimo, a festa de aniversário no
Buffet da moda, as roupas de grife...investir este dinheiro em vacinas, brinquedos seguros e
alimentos com taxas de sal, açúcar, gorduras e fibras adequadas??
O carinho e a dedicação com que você escolhe as roupinhas, que decora o quarto e escolhe a
creche devem ser estendidos aos alimentos que oferece ou que permite que ofereçam ao seu
filho!
Uma criança de 10 meses não é um mini-adulto e desta forma é inconcebível que tome "só um
pouquinho" de refrigerante, ou que só prove o sanduiche da mãe ou o salgadinho do pai!
Oferecer salgadinhos como se fosse "guloseimas inocentes" é um tremendo absurdo, pois são
ricos em sal e gorduras além de pobres em fibras e extremamente calóricos, sem contar com os
riscos de se oferecer corantes!
Os erros alimentares são responsáveis por Diabetes, Hipertensão arterial, Insuficiencia renal,
Desnutrição, Obesidade, Dislipidemias, Alergias e Deficits de desenvolvimento Neuro-motor!
Se você tem leite suficiente, não dê leite artificial ao seu filho! Nem mesmo as fórmulas infantis!
Só o leite materno associado a uma alimentação própria para crianças é suficente e adequado
para o desenvolvimento pleno de seu filho! Mas se você não tem leite suficiente, ou se está
impedida de amamentar por algum motivo real, ou se você é mãe adotiva, escolha sempre uma
fórmula feita para crianças!
O fato de ser leite em pó não significa que é fórmula para crianças! Muitas vezes os pais
oferecem leites formulados para crianças mais velhas acreditando que são mais fortes. Isso é um
equivoco! NUNCA ofereça leite "in natura" para crianças de menos de 1 ano.
Lembre-se que as atitudes de hoje terão repercussões futuras e mesmo que ninguém mais saiba,
você saberá que foi responsável por uma criança saudável e um adulto equilibrado física e
emocionalmente!

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Olha só o perigo!

Adorei esta seleção de clipes educativos sobre diversas situações de risco para as crianças!
Dê uma olhadinha, é muito bom!
Abraços!!!

http://www.youtube.com/view_play_list?p=ACA42D274F0A0746

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Autismo. Será que realmente sabemos o suficiente?

Este video é um relato impressionante sobre uma garota autista.
Vale a pena assistir!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M5MuuG-WQRk

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Como proceder frente à Hemorragias.

Hemorragias
Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos
sanguíneos.
Classificação
Externa
Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível.
Interna
Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-se
pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.).
Tipos
Arterial
O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em
sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é rápida e abundante.
Venosa
O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura.
Capilar
O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva
que o sangue arterial e o fluxo é lento.
O que fazer
Nos casos de sangramento de braços e pernas
Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:
Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida, usando um pano limpo ou
curativo. Mantenha até que ocorra a coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode
remover o coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento.
Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima do nível do tórax,
normalmente usado em combinação com a compressão direta para controlar a hemorragia de
uma extremidade.
Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista
para comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado
frequentemente na artéria braquial e femural.
Torniquete. Aplicar torniquete somente quando existir amputação traumática do braço ou da
perna:
Com sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas anteriores;
Se o centros médicos estiverem a mais de 30 minutos de distância.
Nos casos de sangramento do nariz
Sentar a vítima com a cabeça para frente para evitar que a mesma engula sangue, evitando
náuseas e vômitos.
Pressionar as narinas com o seu dedo indicador e o polegar em forma de pinça durante 10
minutos.
Orientar a vítima para respirar pela boca.
Após cessar o sangramento, orientar a vítima para não assoar o nariz, evitar esforços e também
evitar exposição ao calor.
Caso o sangramento persista, repetir a ação por mais duas vezes.
Se nenhuma das manobras resolver, remova a vítima imediatamente para o serviço de saúde
(pronto socorro ou hospital) mais próximo.Nos casos de sangramentos da boca
Utilizar técnica de compressão direta para sangramentos nos lábios.
Caso o sangramento seja nos dentes, o socorrista deverá visualizar o local do sangramento,
preparar uma gaze, um chumaço de algodão ou pano limpo para colocar no local exato do
sangramento e pedir à vítima para morder durante 10 minutos.
Fonte:
http://www.einstein.br/espaco-saude/primeiros-socorros/Paginas/hemorragias.aspx
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Previna as cáries de mamadeira

São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos como o leite materno, as fórmulas
infantis (produtos desenvolvidos especificamente para bebês de 0 a 1 ano) e sucos de fruta.
Após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze
umedecidos.

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
Como proceder frente à uma Convulsão

Convulsões são contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o corpo, decorrentes do
funcionamento anormal do cérebro. Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos. É semelhante a
uma descarga eletrica que ocorre no cerebro promovendo um quadro semelhante a um curtocircuito.
Manifesta-se pela contratura generalizada da musculatura (rigidez do corpo e dentes
cerrados) com abalos musculares, salivação excessiva, perda ou não do controle dos esfíncteres
da bexiga (músculo que controla a saída da urina e das fezes). Após a convulsão segue-se um
periodo de sonolência e confusão mental.
As convulsões são as manifestações de desordens outras que podem ser causadas por:
-Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos.
-Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo).
-Infecções (por HIV e meningites, por exemplo)
-Epilepsia.
-Traumatismo cranioencefálico.
-Tumor cerebral.Sinais e sintomas.
Como ajudar:
-Afastar a vítima de lugares perigosos, como por exemplo, áreas com piscina e com objetos
cortantes.
-Retirar objetos pessoais como: óculos, colares, anéis etc..
-Proteger a cabeça, mas deixando-a livre para agitar-se à vontade.
-Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e a cabeça lateralizada, para evitar
engasgos.
-Proteger a boca, observando se a língua não está sendo mordida. Caso os dentes estejam
cerrados, não forçar a abertura da boca.
-Afrouxar as roupas, se necessário.
-Observar a respiração durante e após a crise.
-Encaminhar ao serviço de saúde, após a crise.
O que não fazer
Não jogar água no rosto da vítima ou nem ofereça nada para cheirar durante a crise.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar
http://www.einstein.br/espaco-saude/primeiros-socorros/Paginas/choque.aspx
Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

terça-feira, 23 de julho de 2019

A audição nos 3 primeiros meses


A audição no recém-nascido é muito mais desenvolvida do que a visão. Minutos após o seu
nascimento ele já é capaz de reconhecer a voz materna com perfeição. A audição do bebê é
testada ainda na maternidade por meio do teste de emissões otoacústicas, ou teste da orelhinha.
É realizado por um equipamento que emite ondas sonoras no ouvido do recém-nascido e analisa
a resposta do ouvido ao estímulo. Se a resposta for adequada, considera-se que a criança tem
audição normal. Se não houver resposta ao estímulo, o exame deve ser repetido em um mês. A
falha no primeiro teste pode ocorrer por líquido presente no conduto auditivo da criança. Se a
perda auditiva for confirmada no segundo exame, a investigação deve prosseguir com mais testes
para identificar a causa da perda auditiva

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)
Orientações e dicas importantes na alimentação da criança na fase pré escolar

- Não aceitação de novos alimentos nessa fase é esperada. Não é por isso que novos alimentos
não devem ser oferecidos, em média de 8 a 10 vezes, mesmo se houver recusa inicial. É um
momento de formação de hábitos.
- O apetite, nesse momento, é extremamente variável e depende de diversos fatores (atividade,
humor, temperatura, ambiente), variando de refeição para refeição e dia após dia.
- Os alimentos mais doces e calóricos podem ser mais facilmente aceitos, entretanto, seu
consumo não deve ser estimulado.
- Comportamentos como recompensas, chantagem, suborno ou castigos não devem ser
utilizados, podendo, em curto prazo, reforçar comportamentos de recusa alimentar.
- Horários: as refeições e os lanches devem seguir uma rotina de horários, com intervalo
suficiente para que a criança sinta fome.
- Número de refeições: pode ser de cinco a seis refeições diárias, com horários regulares e
intervalo de cerca de três horas entre uma e outra. Café da manhã, lanche da manhã, almoço,
lanche da tarde, jantar e ceia.
- A refeição, mesmo a principal, deve ter um tempo máximo de duração. Não adianta prolongar
demais o tempo para ver se a criança aceita mais e, muito menos, oferecer alimentos preferidos
se ela comeu pouco.
- O tamanho das porções oferecidas deve estar de acordo com a idade e apetite da criança. Não
forçar a criança a comer se ela não está com fome.
- Não utilizar a sobremesa como recompensa.
- Controlar a quantidade de líquidos ingerida durante a refeição. Se possível não oferecer líquidos
durante as refeições principais.
- Não há alimentos proibidos, mesmo guloseimas podem ser consumidas desde que com
moderação em relação a freqüência e quantidade.
- A criança deve ser estimulada a fazer as refeições na mesa com a família, sem televisão ligada.
- Oferecer alimentos e preparações variadas para estimular hábitos alimentares saudáveis e
evitar a monotonia.
- A ingestão de leite é importante (cerca de 500 mL/dia no máximo), mas não deve substituir
refeições principais.
- Limitar a ingestão de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura. O consumo destes alimentos
predispõe ao desenvolvimento de obesidade e doenças no futuro (pressão alta, diabetes,
aumento de colesterol).
- Oferecer alimentos saudáveis, mesmo que haja recusa inicial, para estimular hábitos
alimentares saudáveis em curto e longo prazo: frutas, hortaliças, carnes magras.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)


Como escovar os dentinhos do bebê

Use uma escova pequena e com cerdas macias. Faça movimentos circulares ou movimentos
ondulados em todas as superfícies dos dentes, particularmente onde o dente encontra a gengiva.
Deve-se utilizar pequena quantidade de pasta sem flúor (equivalente a uma ervilha). A pasta com
flúor só deve ser utilizado quando a criança aprender a cuspir.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Qual o tamanho que o bebê nasce?



Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Como é o desenvolvimento da criança de 1 ano?

Aumento importante da ligação da criança com o ambiente:
- A criança caminha sem ajuda.
- Ela fica muito mais tempo acordada durante o dia, desenvolvendo diversas atividades.
- Quer comer e se vestir sozinha.
- Começa a querer fazer coisas sozinha e atribui significado às palavras.
- Pode ter crises de irritação diante de situações que não consegue controlar.
- Testa os limites dos pais. Algumas desenvolvem a fase do “eu” e do “não” diante de qualquer
comando ou solicitação.

Autor: Zuleid Dantas Linhares Mattar

Fonte do artigo:Pediatra Online (www.pediatraonline.com.br)

Separação dos pais: como falar e lidar? Até pouco tempo, as crianças apresentavam os medos comuns da infância: medo do escuro, de barulh...